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Lulistas exploram caso Roberto Jefferson nas redes sociais

Vídeo mostra Roberto Jefferson conversando com policial que negociava sua rendição - Reprodução/UOL
Vídeo mostra Roberto Jefferson conversando com policial que negociava sua rendição Imagem: Reprodução/UOL

Thiago Varella

Colaboração com o UOL

24/10/2022 17h28Atualizada em 24/10/2022 17h28

Desde ontem (23), o caso Roberto Jefferson tomou conta das postagens políticas nas redes sociais, principalmente por parte dos perfis ligados ao ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que utilizam o episódio em uma tentativa de aumentar a rejeição ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

Nas postagens, políticos e influenciadores ligam o ex-deputado-federal Roberto Jefferson (PTB-RJ), preso ontem após dar 20 tiros de fuzis e disparar duas granadas em dois policiais federais que foram até a casa do político, em Comendador Levy Gasparian, no interior do Rio de Janeiro, para prendê-lo.

O deputado federal Marcelo Freixo (PSB-RJ) culpou as "pregações de ódio e violência feitas por Jair Bolsonaro" pelo atentado cometido por Roberto Jefferson.

Já a deputada federal eleita Erika Hilton (PSOL-SP) postou um meme com uma foto de Jefferson e Bolsonaro e chamou a dupla de "Bolsojeff".

O deputado federal eleito Guilherme Boulos (PSOL-SP) postou uma notícia, no Instagram, que diz que o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) teria sido funcionário nomeado por Jefferson quando tinha apenas 18 anos.

A deputada federal Jandira Feghali (PC do B-RJ) insinuou que Bolsonaro poderia conceder um indulto a Jefferson.

Em uma frase curta e suscinta, a deputada federal eleita Marina Silva (Rede-SP) apresentou o que considera ser a diferença entre a campanha de Bolsonaro e a de Lula.

A deputada federal Tábata Amaral (PSB-SP) e o professor Douglas Belchior, que foi candidato a deputado federal pelo PT paulista, regionalizaram a discussão e tentaram vincular o candidato ao governo paulista Tarcisio de Freitas (Republicanos) a Roberto Jefferson.

Já os perfis bolsonaristas usaram as redes sociais para desassociar o nome de Bolsonaro com o de Jefferson e afirmar que o responsável por resolver a situação após o atentado foi o presidente.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou que seu pai não apoia a violência e propôs mudar o assunto nas redes sociais.