Tales: Quaest mostra que enfraquecimento de Marçal ficou mais agudo
A pesquisa Quaest divulgada hoje revela que a candidatura de Pablo Marçal (PRTB) à Prefeitura de São Paulo está perdendo fôlego, afirmou o colunista Tales Faria no UOL News desta quarta (18).
O levantamento mostra um empate técnico entre Ricardo Nunes (MDB), com 24 % das intenções de voto, Guilherme Boulos (PSOL), com 23%, e Marçal, com 20%. Porém, o candidato do PRTB oscilou três pontos percentuais para baixo, perdendo contato com os dois primeiros colocados. A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais para cima ou para baixo.
Apesar de pegar apenas um pedaço do debate [da TV Cultura, marcado pela cadeirada de Datena em Marçal], mostra que o movimento anterior de enfraquecimento de Marçal à medida em que a população foi tomando maior conhecimento sobre ele se agudizou.
Houve um roque [movimento no xadrez no qual o rei e a torre mudam suas posições no tabuleiro] entre Boulos e Marçal na segunda colocação. Isso provavelmente se deve a esse movimento que vinha ocorrendo, com Marçal perdendo pontos e Boulos subindo dentro da margem de erro. Tales Faria, colunista do UOL
Para Tales, Datena colhe efeitos positivos da cadeirada em Marçal, já que o episódio reforça o lado humano do apresentador para o eleitorado.
Esperava-se que Datena perdesse pontos após bater em Marçal. Na verdade, não parece que isso aconteceu.
O que parece ficar claro é que o eleitorado viu Datena como um ser humano. Essa mudança ocorreu antes mesmo dessa cadeirada. Foi naquela sabatina do UOL, quando ele chorou. Aquilo modificou o perfil dele junto ao eleitorado. Antes, ele era um bruto; ali, vira um bruto que também ama.
A partir dali, a cadeirada ganhou uma explicação. Ele é um ser humano que foi chamado à briga pelo Marçal. Reagiu erradamente, mas compreensível, de certa maneira. É assim que o eleitorado está entendendo o Datena. Por causa disso, Marçal perdeu pontos e o Datena não. Tales Faria, colunista do UOL
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