Presidente diz que sequestro em shopping no Quênia acabou; número de mortos chega a 72
Após quase 80 horas de confronto entre forças do Exército e militantes do grupo islâmico Al-Shabab dentro do shopping Westgate, em Nairóbi, no Quênia, o presidente Uhuru Kennyata informou, nesta terça-feira (24), que o cerco ao centro comercial terminou.
"Humilhamos e vencemos nossos atacantes", afirmou. Segundo ele, 72 pessoas morreram no episódio. Entre as vítimas fatais estão 61 civis, seis agentes de segurança e cinco terroristas.
Kennyata, no entanto, não deu detalhes sobre o total de reféns resgatados nem se ainda há algum militante dentro do prédio. Até o momento, 11 suspeitos foram detidos pela polícia para questionamento sobre o caso.
Desde domingo diversas autoridades haviam afirmado que 'a situação estava sob controle', e que 'o Exército controlava o local', mas essa é a primeira vez que o presidente diz que o cerco acabou.
Kennyata afirmou que o número de mortos deve subir, já que “diversos corpos ainda estão dentro do centro comercial”. O presidente declarou luto oficial de três dias em todo o país.
De acordo com o Kennyata, partes de três andares desabaram durante os confrontos entre o Exército e os militantes, e “há corpos presos nos destroços”.
Entre os mortos estão cidadãos dos Estados Unidos, China, Holanda, Reino Unido e um sobrinho do presidente queniano.
Segundo os últimos dados divulgados ontem pela Cruz Vermelha, também há cerca de 60 desaparecidos com os quais não foi possível o contato desde o início do atentado e ao menos 175 feridos.
Assalto ao shopping
Por volta das 12h (6h no horário de Brasília), um grupo de homens e mulheres armados invadiu o Westgate, shopping frequentado por estrangeiros e quenianos de alto poder aquisitivo.
O local estava cheio, e os terroristas atiraram granadas e dispararam rifles automáticos nas pessoas, poupando apenas os muçulmanos. Posteriormente, lideranças do Al-Shabab assumiram a autoria do ataque.
Desde sábado um número desconhecido de militantes mantinha "cerca de 30" reféns no local, segundo Kennyata. (Com agências internacionais)
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