Mandela inspirou luta no Brasil e na América do Sul, diz Dilma
A presidente Dilma Rousseff afirmou, em discurso feito em português na cerimônia de despedida e homenagem ao ex-presidente sul-africano Nelson Mandela, realizada nesta terça-feira (10) no estádio FNB -também conhecido como Soccer City- no bairro de Soweto, em Johannesburgo, que o ex-líder inspirou uma luta igual no Brasil e na América do Sul. A brasileira foi a única sul-americana convidada para discursar no ato.
Análise e opinião
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"O combate de Mandela e do povo transformou-se em um paradigma não só para o continente, mas para todos os povos que lutam pela justiça, pela liberdade e pela igualdade", disse Dilma. "Esse grande líder teve seus olhos postos no futuro de seu país, do seu povo e de toda a África e inspirou a luta no Brasil e na América do Sul."
Dilma chamou Mandela de "personalidade maior do século 20" e afirmou que o sul-africano "conduziu com paixão e inteligência um dos mais importantes processos de emancipação do ser humano na história moderna: o fim do apartheid na África do Sul."
A presidente lembrou que o Brasil tem diversos descendentes de africanos e disse que "nós, nação brasileira, que trazemos com orgulho o sangue africano em nossas veias, choramos e celebramos o exemplo desse grande líder que faz parte do panteão da humanidade."
"Mandela deixou lições, não só para seu querido continente africano, mas para todos aqueles que buscam a liberdade, a justiça e a paz no mundo", afirmou a presidente que encerrou seu discurso dizendo "viva Mandela para sempre".
Veja a íntegra do discurso da presidente Dilma
A presidente foi a segunda mandatária a discursar na cerimônia, logo após o norte-americano Barack Obama. Dilma foi bastante aplaudida quando começou a falar.
Desde o início da cerimônia, chove no local, o que não impede os presentes de celebrarem a vida de Mandela com muita música e dança.
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