Passageiros gritaram nos segundos finais da queda do avião
O procurador de Justiça de Marselha (França), Brice Robin, disse em entrevista coletiva nesta quinta-feira (26) que os passageiros a bordo do voo da Germanwings que caiu nos Alpes franceses não se deram conta do que estava acontecendo até os segundos finais antes do impacto, quando começaram a gritar.
O copiloto, identificado como o alemão Andreas Lubitz, 28, estava trancado sozinho dentro da cabine, impediu a entrada do piloto e deliberamente provocou a queda a aeronave.
Foi aberta uma investigação por "homicídio voluntário". "Isso não foi um acidente", afirmou Robin.
Segundo o procurador, a respiração de Lubitz estava "normal" até momento do impacto, de acordo com as gravações de voz que constam da caixa-preta da aeronave. Isso quer dizer que ele não teve nenhum problema de saúde durante o voo, como um infarto ou um derrame, que pudesse afetar sua habilidade de pilotar. "Não era a respiração de alguém com problema de saúde."
Pode-se ouvir a porta ser esmurrada e os alarmes da aeronave soando. Nos dez minutos durante os quais o avião perdeu altitude, Lubitz permaneceu em silêncio.
"A morte foi instantânea", disse o procurador, lembrando que o avião voava a 700 km/h quando atingiu as montanhas. (Com agências internacionais)
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