Tsunami: Indonésia registra 373 mortos e mais de 5.600 desalojados
O tsunami que atingiu a Indonésia na noite do último sábado (22) deixou 373 mortos e mais de 5.600 desalojados, segundo dados do governo. A onda gigante, provocada pela erupção do vulcão que é considerado o "filho" do Krakatoa, o Anak Krakatoa, atingiu praias do sul da ilha de Sumatra e do extremo oeste de Java.
O governo indonésio contabilizou 1.459 feridos. Outras 128 pessoas estão desaparecidas, segundo boletim divulgado nesta segunda (24).
Até agora, 5.665 pessoas foram desalojadas, 681 casas danificadas, 420 barcos e navios sofreram avarias e 60 barracas e lojas foram afetadas, além de dezenas de veículos. As autoridades, porém, dizem que os números devem aumentar porque nem todos os dados foram registrados até o momento.
A região mais afetada com a tragédia foram as áreas costeiras em Pandeglang. Apenas nessa localidade, foram registradas ao menos 207 mortes.
Equipes mantêm as buscas por vítimas e o trabalho de resgate e de evacuação. O governo diz que ainda há vítimas sob escombros de edifícios atingidos pelo tsunami.
Maré e erupção
De acordo com autoridades, o tsunami pode ter sido provocado por um aumento repentino da maré provocado pela lua cheia, combinado com uma avalanche no fundo do mar após a erupção do Anak Krakatoa, que forma uma pequena ilha no estreito de Sunda.
As erupções vulcânicas submarinas, que são relativamente incomuns, podem provocar tsunamis pelo deslocamento repentino de água ou deslizamentos em encostas, de acordo com o Centro Internacional de Informação sobre Tsunamis.
O Anak Krakatoa é uma pequena ilha vulcânica que surgiu no oceano meio século depois da letal erupção do vulcão Krakatoa em 1883. É um dos 127 vulcões ativos da Indonésia.
A Indonésia, uma das áreas mais propensas a sofrer catástrofes no planeta, fica no Círculo de Fogo do Pacífico, onde se encontram placas tectônicas com grande parte das erupções vulcânicas e terremotos do mundo.
(Com agências internacionais)
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