Trump pede 'extrema coragem' a Pence para não oficializar vitória de Biden
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a pressionar seu vice, Mike Pence, para que ele não certifique a vitória do democrata Joe Biden nas eleições de novembro hoje, quando o Congresso se reúne para oficializar o resultado do pleito.
"Os estados querem corrigir seus votos, que agora sabem que foram baseados em irregularidades e fraudes, além de que processos corruptos nunca receberam aprovação legislativa", disse o presidente americano em um tuíte na manhã de hoje, sem apresentar provas de fraudes.
Tudo que Mike Pence precisa fazer é mandá-los de volta para os estados, E NÓS GANHAMOS (sic). Faça isso Mike, este é um momento de extrema coragem!" Donald Trump, presidente dos EUA
De madrugada, Trump fez outro tuíte pressionando Pence, dizendo que, se o vice-presidente "vier ao nosso lado, nós vamos vencer a Presidência".
A sessão de hoje do Congresso é apenas um passo formal para a certificação do nome do vencedor, apesar de deputados e senadores poderem fazer objeções.
A reunião marca o fim oficial do processo eleitoral, e nunca na história do país houve algum bloqueio do nome escolhido pelo Colégio Eleitoral — ainda mais quando o vencedor obteve uma vitória tão grande, de 306 a 232.
A sessão está marcada para começar às 15h (horário de Brasília) sob a liderança de Pence, que, como vice-presidente dos EUA, preside o Senado e possui o voto de minerva, que desempata a votação em caso de indefinição.
Segundo o jornal americano The New York Times, Pence já avisou Trump de que não possui condições para impedir a certificação da vitória de Biden nas eleições presidenciais.
Alguns senadores informaram que podem abrir objeções sobre os resultados de estados acusados por Trump de fraudarem os votos, sendo eles: Wisconsin, Pensilvânia, Michigan, Geórgia, Arizona e Nevada.
Em caso de objeções, a reunião é interrompida e as duas Casas americanas — a Câmara e o Senado — debatem o tema em, no máximo, duas horas.
A reclamação só é acatada se houver concordância dos dois lados, o que é praticamente impossível de acontecer porque a Câmara dos Representantes é controlada pelos democratas. O dano maior que pode acontecer é apenas atrasar a certificação de Biden.
A posse presidencial de Biden e de sua vice, Kamala Harris, está marcada para 20 de janeiro, uma quarta-feira.
* Com informações da Ansa, em Washington (EUA)
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