Tiroteio deixa ao menos oito mortos em Indianápolis, nos EUA
Um tiroteio em uma instalação da FedEx na cidade de Indianápolis, no estado da Indiana (EUA), deixou ao menos oito mortos e várias pessoas feridas, segundo informações da polícia local, sem detalhar o número exato.
Uma porta-voz da polícia, Genae Cook, disse a repórteres que os policiais registraram um "incidente com um atirador ativo" nas instalações da empresa FedEx perto do aeroporto internacional da cidade e que eles acreditam que o atirador cometeu suicídio.
Um homem que trabalha no local viu o momento em que o homem começou a atirar.
"Eu vi um cara com uma submetralhadora, ou fuzil automático, e ele estava atirando a céu aberto. Eu imediatamente me abaixei, fiquei com medo", disse Jeremiah Miller.
O sargento John Perrine, oficial de informação pública da Polícia Estadual de Indiana, pediu a parentes de funcionários da Fedex que se encontrassem em um hotel Holiday Inn local.
Um porta-voz da FedEx disse que a empresa estava ciente do tiroteio em suas instalações. "Estamos trabalhando para obter mais informações e cooperando com as autoridades investigadoras", acrescentou.
O local emprega mais de 4 mil pessoas, segundo a imprensa da cidade.
Timothy Boillat, outro funcionário da instalação, disse ao canal WISH-TV que testemunhou o tiroteio e que viu diversas viaturas da polícia no local.
"Depois de ouvir os tiros, eu vi um corpo no chão", afirmou. "Felizmente, eu estava suficientemente longe e (o atirador) não me viu", completou.
Sucessão de tiroteios
A polícia isolou o local do ataque, que aconteceu após vários tiroteios nas últimas semanas nos Estados Unidos.
Na última segunda-feira (12), uma pessoa morreu e um policial ficou ferido durante tiroteio ocorrido em uma escola de ensino médio em Knoxville, no estado do Tennessee.
Na quinta-feira (8), um ataque a tiros na cidade de Bryan, no estado do Texas, deixou uma pessoa morta e sete feridas.
No início de abril, um tiroteio matou três pessoas e feriu outras quatro em uma festa realizada em uma residência na Carolina do Norte.
Ainda no começo de abril, quatro pessoas, incluindo uma criança, foram assassinadas em um prédio comercial do sul da Califórnia.
Em 22 de março, 10 pessoas morreram em um tiroteio em Boulder, no Colorado.
No dia 16 daquele mês, oito pessoas, a maioria mulheres de origem asiática, morreram em tiroteios em três spas de massagem da Geórgia.
Naquela mesma semana, houve mais seis ataques. No dia 17, em Stockton, na Califórnia, cinco pessoas foram baleadas enquanto preparavam uma vigília. Elas não tiveram ferimentos graves. No dia seguinte (18), quatro pessoas foram levadas ao hospital após um tiroteio próximo a Portland, em Oregon.
No sábado, dia 20 março, foram registrados três incidentes. Em Houston, cinco pessoas foram baleadas após uma confusão em uma boate. Uma das vítimas foi internada em estado grave. Em Dallas, um homem atirou e feriu oito pessoas, matando uma.
Naquele mesmo dia, na Filadélfia, uma pessoa morreu e outras cinco ficaram feridas em um tiroteio em uma festa ilegal (devido às restrições durante a pandemia) com pelo menos 150 pessoas.
Biden anunciou medidas
Quase 40 mil pessoas morrem a cada ano nos Estados Unidos vítimas das armas de fogo.
O presidente Joe Biden anunciou este mês algumas medidas para conter o que chamou de "epidemia" da violência provocada pelas armas de fogo no país.
Ele apresentou um plano limitado para prevenir a propagação as chamadas "armas fantasma" — de fabricação artesanal, às vezes com impressoras 3D —, que são impossíveis de rastrear quando utilizadas em um crime.
Também propôs aumentar as regulamentações para os suportes de braço projetados para estabilizar a arma, um dispositivo usado pelo suspeito do tiroteio do Colorado.
Biden anunciou que suas propostas são um ponto de partida e pediu ao Congresso que legisle para aprovar as medidas, como o controle de antecedentes e o fim das vendas de fuzis, que muitas vezes são utilizadas nos tiroteios em massa.
* Com informações da agência AFP
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