Júri federal indicia quatro ex-policiais pela morte de George Floyd
Um grande júri federal indiciou quatro ex-policiais de Minneapolis por envolvimento na morte de George Floyd, alegando que os policiais violaram os direitos constitucionais do homem negro. A informação é da CNN americana.
Segundo a emissora, a acusação diz que Derek Chauvin - que foi condenado no mês passado - privou Floyd do direito de ser livre de "apreensão irracional, que inclui o direito de ser livre do uso de força irracional por um policial."
Tou Thao e J. Alexander Kueng também foram acusados de não terem intervindo no uso de força irracional por Chauvin, de acordo com a acusação.
Chauvin, Thao, Kueng e o quarto oficial, Thomas Lane, enfrentam uma acusação por não terem prestado ajuda médica a Floyd. De acordo com a acusação, "os réus viram George Floyd caído no chão com clara necessidade de cuidados médicos e deliberadamente não ajudaram Floyd, agindo assim com indiferença deliberada a um risco substancial de dano a Floyd."
Julgamento caso George Floyd
O ex-policial Derek Chauvin foi condenado no dia 20 de abril pela morte de George Floyd, homem negro que morreu após ser asfixiado por nove minutos no estado de Minnesota, nos Estados Unidos. A decisão unânime é do júri popular que analisou o caso.
Chauvin foi condenado por assassinato não intencional em segundo grau, assassinato em terceiro grau e homicídio culposo. A promotoria decidiu revogar a fiança para o crime de homicídio culposo. O ex-policial saiu do tribunal algemado.
Segundo o juiz Peter Cahill, que leu o veredito, os argumentos do ex-policial serão analisados "dentro de uma semana", mas há outras etapas técnicas como a solicitação de um relatório de investigação pré-sentença.
Somadas as condenações, Chauvin pode ficar preso por até 75 anos. Só a condenação por homicídio não intencional em segundo grau tem pena máxima de até 40 anos, segundo informações da CNN dos EUA.
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