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Bar dos EUA ofereceu desconto para quem comprovasse infecção por ômicron

O bar Vessel Taphouse em Lynnwood, Washington, nos Estados Unidos - Divulgação
O bar Vessel Taphouse em Lynnwood, Washington, nos Estados Unidos Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

01/02/2022 21h35

Em janeiro, o bar Vessel Taphouse em Lynnwood, Washington, nos Estados Unidos, fez um post minimizando a transmissão da covid-19 e encara uma repercussão pior do que esperava, chegando a impactar no aspecto financeiro do negócio.

Pelo Instagram, o bar escreveu: "Ômicron e Vessel apresentam o show 'Estou doente demais para ir!'. Venha ver o show e talvez pegar o vírus ou fique em casa reclamando. A entrada é US$ 10 ou US$ 6 com prova positiva para ômicron".

A Fox 13, em Seattle, esteve no estabelecimento e disse que uma porta do Vessel segue aberta. No entanto, não havia carro no estacionamento e nenhum freguês parecia frequentar o local.

A repercussão do post foi tão grande que o bar decidiu reduzir as horas de trabalho e os funcionários estariam com dificuldade de ganhar dinheiro —tanto pela falta de clientes consumindo quanto pela ausência de gorjetas. Quatro empregados teriam pedido demissão.

O comportamento do bar foi repudiado também por bandas locais, como Atrocity Girl, que estava escalada para se apresentar em janeiro, mas cancelou ao ver o post.

"Mesmo que fosse uma piada, não é engraçado", disse Angie Dane, baterista da banda, para a Fox 13. "Não é piada, tem muitas pessoas até perto de casa morrendo disso", afirmou.

Como resposta, o Vessel publicou nas redes sociais que respeita os protocolos sanitários e que os clientes devem usar máscara para frequentar o bar. O post também falou que o local vem sofrendo ameaças de ser destruído ou queimado.

"Alguma pergunta? Peça ao seu advogado que as encaminhe para mim pessoalmente. Se você não for representado por um advogado, terei prazer em interagir com você individualmente. Por favor, entre em contato. Vacine-se. Fique bem", disse a postagem.