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Guerra da Rússia-Ucrânia

Notícias do conflito entre Rússia e Ucrânia


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Site russo acusa polícia de revistar celulares de pessoas em Moscou

24.fev.2022 - Policiais russos carregam grade para cercar a praça Pushkinskaya, em Moscou, antes de um protesto não autorizado contra a invasão da Ucrânia pela Rússia - Kirill Kudryavtsev/AFP
24.fev.2022 - Policiais russos carregam grade para cercar a praça Pushkinskaya, em Moscou, antes de um protesto não autorizado contra a invasão da Ucrânia pela Rússia Imagem: Kirill Kudryavtsev/AFP

Colaboração para o UOL

07/03/2022 15h42Atualizada em 07/03/2022 16h01

O jornalista Kevin Rothrock, editor da versão em inglês do site russo Meduza, divulgou um vídeo nas redes sociais, ontem (6), em que policiais aparecem revistando celulares de pessoas na rua em meio à guerra contra Ucrânia. Segundo ele, seriam agentes de Moscou, na Rússia.

"Policiais em Moscou hoje estão parando as pessoas, exigindo ver seus telefones, lendo suas mensagens e se recusando a liberá-los se recusarem", escreveu na publicação. Rothrock credita o vídeo à jornalista Ana Vasilyeva, do jornal russo Kommersant.

Os policiais ainda teriam ignorado o questionamento feito pela jornalista sobre o porquê de estarem revistando os aparelhos.

"Posso dizer que todas as redações russas independentes instruem seus funcionários na Rússia a desativar toda a biometria em seus celulares, para evitar que os policiais esmaguem seu dedo no Touch ID ou segurem seu telefone na frente de você para o Face ID", escreveu Rothrock.

Mapa Rússia invade a Ucrânia - 26.02.2022 - Arte UOL - Arte UOL
Imagem: Arte UOL

Rússia prende mais de 4 mil pessoas em protestos contra guerra

Ao menos 4.300 pessoas foram detidas ontem por participação em protestos contra a invasão à Ucrânia em várias localidades da Rússia, informou a ONG OVD-Info, que monitora as manifestações no país, e a jornalista Hanna Liubakova, baseado em informações do Ministério do Interior russo.

De acordo com a organização, quase 15 mil manifestantes foram detidos na Rússia desde 24 de fevereiro, quando começou o conflito.

Apesar das intimidações das autoridades e da ameaça de penas de prisão, protestos - limitados - foram organizados todos os dias da última semana em diversas cidades do país.