Rússia concorda em fornecer armas modernas a Belarus em breve
Os líderes da Rússia e de Belarus concordaram nesta sexta-feira que o governo russo fornecerá ao país vizinho o equipamento militar mais moderno em um futuro próximo, disse a agência de notícias oficial de Belarus, Belta.
A Belta também disse que o presidente russo, Vladimir Putin, e o líder de Belarus, Alexander Lukashenko, concordaram em sua reunião no Kremlin sobre medidas conjuntas de apoio mútuo diante das sanções ocidentais, inclusive sobre os preços da energia. A agência não forneceu detalhes.
No início de fevereiro, portanto antes da guerra, a Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) já havia denunciado que a Rússia transportou, na ocasião, cerca de 30 mil soldados e armas modernas para Belarus, o maior destacamento militar de Moscou para o país desde o fim da Guerra Fria.
O deslocamento, segundo a Otan, incluiu forças de operações especiais Speznaz, caças SU-35, mísseis Iskander de dupla capacidade e sistemas de defesa aérea S-400, disse ele aos repórteres em Bruxelas.
Nesta sexta-feira (11), os Estados Unidos admitiram não ter provas de que Belarus tenha mobilizado tropas na Ucrânia.
"Não vimos nenhum indício de que tropas ou forças bielorussas tenham entrado na Ucrânia. Não estamos acompanhando nenhuma participação iminente das forças bielorrussas", disse o porta-voz do Departamento de Defesa americano, John Kirby.
O porta-voz do Pentágono informou que os Estados Unidos tinham tomado nota das palavras do presidente bielorrusso, Alexander Lukashenko, de que as forças de seu país "sairiam em defesa da retaguarda das forças russas em caso de serem atacadas".
"É a primeira vez que diz algo sobre que Belarus talvez se envolva", acrescentou Kirby, embora tenha destacado que não há "nenhum indício neste momento de que o tenham feito ou que esteja em perspectiva".
Um alto funcionário americano de Defesa disse nesta sexta mais cedo que as forças russas lançaram mais de 80 mísseis de Belarus contra a Ucrânia. Ao todo, a Rússia teria disparado ao menos 800 mísseis contra o país vizinho. Mais da metade destes projéteis foram disparados do solo ucraniano e algo menos da metade da Rússia, pontuou o funcionário.
*Com informações das agências Reuters e AFP
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.