Google Maps revelou segredos militares russos em alta resolução; veja fotos
O Google Maps decidiu hoje (18) retirar a "borragem" que havia sobre instalações militares russas. Agora é possível ver com detalhes e em alta resolução locais e armamentos estratégicos dos russos por meio das imagens de satélite.
Tradicionalmente, o Google Maps não revela áreas militares dos países. Nesses pontos, as áreas ficam desfocadas ou exibidas com uma qualidade inferior.
Agora que imagens do território militar russo foram "reveladas", o exército ucraniano poderá, na prática, se beneficiar na guerra que já dura mais de 50 dias. Inclusive, o perfil das Forças Armadas ucranianas no Twitter postou a notícia da exibição das bases russas pelo Google Maps.
"Agora todos podem ver uma variedade de lançadores russos, minas de mísseis balísticos intercontinentais, postos de comando e aterros secretos com uma resolução de cerca de 0,5 metros por pixel", twittou.
Dentre as imagens de território militar russo disponíveis no Google Maps, estão:
- Área russa onde é possível ver a posição de lançamento de um míssil balístico intercontinental
- Uma base aérea militar na cidade de Kursk, no oeste da Rússia, que fica a apenas 150 quilômetros da fronteira com a Ucrânia
- Submarinos na península de Kamchatka, no extremo Leste da Rússia, próximo ao Japão
- Uma base com armas nucleares perto de Murmansk, próximo da fronteira com a Finlândia
- O caça SU-57, de 5ª geração, que é considerado um dos mais modernos da Força Aérea russa. Possui armamentos avançados e tecnologia para fugir da detecção de radares.
As imagens de satélite são um dos maiores problemas dos russos porque é graças a essas informações que os ucranianos sabem, com antecedência, das movimentações do exército inimigo. Além disso, fotos de satélites estão contradizendo as argumentações do Kremlin de que não está cometendo crimes de guerra.
A ação do Google Maps também ocorre em meio às tensões da multinacional americana Alphabet com a Rússia. Em março, o Google parou de vender publicidade online para usuários russos, pouco depois da invasão na Ucrânia. Antes, a empresa já havia bloqueado mídias estatais russas de seus recursos de notícias.
Veja as imagens divulgadas em alta resolução:
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