'Elogiado por Bolsonaro': como imprensa estrangeira destacou Musk no Brasil
A visita do bilionário sul-africano Elon Musk ao Brasil e seu encontro com o presidente Jair Bolsonaro (PL) hoje foram destaque em alguns dos principais sites da imprensa internacional.
O presidente-executivo da Tesla e fundador da SpaceX anunciou o lançamento do projeto da Starlink, empresa dele, para operar satélites de órbita baixa no Brasil e atender 19 mil escolas em áreas rurais, além de monitorar a Amazônia.
A reportagem intitulada "Elon Musk elogiado por Bolsonaro em viagem surpresa ao Brasil" era a mais lida na página inicial da agência Bloomberg na tarde de hoje.
O parágrafo inicial da matéria informa que os esforços de Musk para comprar o Twitter receberam o "apoio entusiástico" de Bolsonaro durante a visita ao Brasil, "onde alegações de notícias falsas se espalhando pelas mídias sociais são um assunto quente antes das eleições presidenciais de outubro".
Bolsonaro definiu a iniciativa do empresário de se tornar acionista majoritário da rede social, plataforma fundamental na estratégia política do governante brasileiro, como "um sopro de esperança", frase destacada pela agência Reuters em sua reportagem sobre o encontro.
De acordo com o chefe do Executivo federal, a negociação envolvendo Musk representaria um ideal de defesa da liberdade de expressão. "O exemplo que ele nos deu há poucos dias, quando se anunciou a compra do Twitter, para nós aqui foi como um sopro de esperança. O mundo todo passa por pessoas que tem vontade de roubar essa liberdade de nós."
"O mais importante da presença dele é algo que é imaterial. Hoje em dia poderíamos chamá-lo de mito da liberdade. É aquilo que nos fará falta para qualquer coisa que porventura possamos pensar para o futuro", continuou o mandatário.
Agência destaca aumento no desmatamento
A agência AP (Associated Press) destacou em seu texto que as atividades ilegais na Amazônia são monitoradas por diversas instituições, mas que o desmatamento na área aumentou sob a gestão Bolsonaro.
"Os críticos de Bolsonaro dizem que ele é o principal culpado, tendo encorajado madeireiros e grileiros com seu fervoroso apoio ao desenvolvimento da região", diz um trecho do texto.
O presidente afirmou hoje "contar" com o bilionário para que a "a Amazônia seja conhecida por todos" e, de acordo com o governante, combater supostas informações inverídicas sobre a região. Apesar de Bolsonaro negar o avanço do desmatamento na região, dados do sistema Deter, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), mostram que, em abril, a área desmatada chegou a 1.012 km² — um recorde para o mês.
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