Picada por bicho desconhecido na veia, grávida tem necrose e é internada
Uma mulher grávida de 5 meses está internada há uma semana em um hospital de Wellington, na Nova Zelândia, após ter sido picada por um animal não identificado na última segunda-feira (9).
Renee Peck, que espera seu quinto filho, percebeu uma pequena marca no pulso enquanto lavava as mãos em sua casa, localizada no bairro de Trentham.
No entanto, ao longo do dia, a ferida começou a doer e ficar inchada e ela se dirigiu ao Hospital Hutt. Desde então, a mulher já foi submetida a duas cirurgias e informada de que precisaria receber um enxerto de pele.
Renee recebeu pontos na palma da mão até o cotovelo, após a realização da operação para remover a infecção que se espalhava pelo braço.
"A picada atingiu uma veia, então entrou na minha corrente sanguínea e provavelmente vou precisar de mais cirurgias", disse ela ao jornal australiano 9News.
A gestante tem sido acompanhada por parteiras, que vêm monitorando o estado do bebê. A criança, segundo elas, não parece ter sofrido nenhum efeito do episódio.
Renee afirmou que se lembra de ter visto uma aranha-de-cauda-branca em sua cama antes de ser mordida. Ela relatou já ter sido picada por um animal da mesma espécie no passado e acredita que tenha acontecido novamente.
No entanto, o especialista em aranhas da Universidade Lincoln Cor Vink declarou à publicação que não acha que uma aranha-de-cauda-branca tenha causado a infecção. Ele é coautor de um artigo que estudou os efeitos das toxinas desta espécie, no qual foram analisados pacientes picados entre 2001 e 2003.
A pesquisa, de acordo com Vink, não evidenciou que ela seria capaz de causar necrose nos tecidos, como ocorreu com Renee.
"Quando você é mordido por uma aranha-de-cauda-branca, dói demais. Acordaria você. É pior do que uma picada de vespa, mas não dura tanto tempo", afirmou o especialista ao 9News. Ele acrescentou, ainda, que acredita que a condição pode ter sido causada pela coceira provocada pela picada, que acabou ferindo a pele.
Renee segue internada sem previsão de alta. Segundo ela, os médicos querem que ela fique sob observação até que a infecção seja curada e seja possível realizar o enxerto de pele. Enquanto isso, o chá de revelação que ela havia planejado e marcado será adiado. Até lá, apenas sua irmã saberá o sexo do bebê que ela espera.
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