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'É preciso parar de atirar', diz Lula nos EUA sobre guerra na Ucrânia

Colaboração para o UOL, em Salvador

10/02/2023 20h53Atualizada em 10/02/2023 22h01

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse, em coletiva de imprensa em Washington após o encontro com o homólogo norte-americano, Joe Biden, que é preciso "parar de atirar" para que a guerra entre Rússia e Ucrânia chegue ao fim.

A primeira coisa é terminar a guerra, depois é negociar o que vai acontecer no futuro. Mas é preciso parar de atirar, senão não tem solução Lula, após reunião com Biden

O brasileiro afirmou que sugeriu a Biden, assim como já havia feito com outros líderes mundiais, a criação de um grupo formado por países que não estejam direta ou indiretamente envolvidos na guerra.

"Eu estou convencido de que é preciso encontrar uma saída para colocar fim a essa guerra. E senti da parte do presidente Biden a mesma preocupação, porque ninguém quer que essa guerra continue. É preciso que tenha parceiros capazes de construir um grupo de negociadores que os dois lados acreditem".

Apoio para Amazônia e Brasil na ONU

Ainda durante a coletiva de imprensa, Lula afirmou que pediu ao mandatário norte-americano apoio para o Fundo Amazônia.

Lula declarou que é preciso "transformar a riqueza da nossa diversidade em algo que possa ser proveitoso para o povo brasileiro que mora na Amazônia".

Lula afirmou ainda que sentiu "muita vontade do presidente Biden" de apoiar a criação deste fundo.

'Nossas democracias prevaleceram'

Durante o encontro no Salão Oval, na Casa Branca, o presidente Joe Biden comentou que as democracias do Brasil e dos EUA "foram duramente testadas e prevaleceram".

Nossas duas nações são democracias fortes e foram duramente testadas e prevaleceram. Em ambos os casos a democracia prevaleceu Biden a Lula

Com a presença de jornalistas no Salão Oval, Biden ainda reafirmou o que teria dito em janeiro a Lula sobre o apoio à "livre vontade do povo brasileiro".