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Após protestos, Israel anuncia que vai adiar votação de reforma

Benjamin Netanyahu adia plano de reforma do Judiciário - Abir Sultan/Pool via REUTERS
Benjamin Netanyahu adia plano de reforma do Judiciário Imagem: Abir Sultan/Pool via REUTERS

Do UOL, em São Paulo

27/03/2023 14h40Atualizada em 27/03/2023 14h51

O primeiro-ministro Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que vai adiar a votação de um polêmico plano de reforma do Judiciário.

O que aconteceu:

  • Netanyahu fez um pronunciamento após protestos tomarem o país e com a má recepção internacional da reforma proposta pelo governo dele.
  • O primeiro-ministro disse que irá aguardar o fim do recesso da Câmara Legislativa para "dar uma oportunidade real para um verdadeiro diálogo".
  • Ele também disse prezar por "evitar a divisão da nação".

Há uma minoria de extremistas dispostos a despedaçar o nosso país... Nos levando para a guerra civil e apelando à recusa do serviço militar, o que é um crime terrível".
Benjamin Netanyahu

Demissão de ministro que criticou reforma aumentou tensão

Ontem, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu demitiu seu ministro da Defesa, Yoav Gallant, por criticar o projeto de reforma judicial. Protestos espontâneos aconteceram em frente à residência do premiê, em Jerusalém.

O presidente israelense, Isaac Herzog, também engrossou a lista dos descontentes, ao pedir hoje a suspensão imediata da reforma.

Desde que o governo Netanyahu, um dos mais à direita da história de Israel, apresentou, em janeiro, um projeto de reforma legal da magistratura, o país está dividido. Há manifestações contrárias à medida a cada semana.

*Com informações de AFP e RFI