Choro e vacina: Operação contra Bolsonaro repercute em jornais nos EUA
Jornais dos Estados Unidos repercutiram a operação da PF que investiga a atuação de um grupo suspeito de adulterar o cartão de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para que ele pudesse entrar no país.
O que aconteceu?
O New York Times afirmou que a PF apura registros de vacinação "forjados". O jornal norte-americano disse que os cartões adulterados "podem ter ajudado" Bolsonaro a entrar nos Estados Unidos e a "contornar" restrições sanitárias.
O veículo ainda citou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que afirmou que as provas que ligam Bolsonaro ao caso são "plausíveis, lógicas e robustas". Ao descrever a reação do ex-presidente, a publicação diz que Bolsonaro "pareceu chorar" ao negar fraude.
O Washington Post publicou que o ex-presidente brasileiro tentou "enganar" autoridades americanas. O periódico informou também que a polícia acredita que Bolsonaro estava ciente de que cometeu fraude.
O Wall Street Journal, por sua vez, destacou Bolsonaro como "cético por muito tempo" no Palácio do Planalto. "O ex-líder enfrenta acusações de que mentiu sobre tomar vacina contra a covid-19 para viajar aos EUA", disse a publicação.
PF prendeu ex-ajudante e apreendeu celular de Bolsonaro
A PF deflagrou ontem uma operação que investiga a inclusão de dados falsos sobre vacinação contra covid-19 nos sistemas do Ministério da Saúde. A suspeita é que Bolsonaro teria sido um dos beneficiados.
O tenente-coronel Mauro Cid, que foi ajudante de ordens de Bolsonaro, foi preso. Além dele, mais cinco pessoas foram detidas, incluindo policiais militares e um coronel do Exército.
A PF investiga se o cartão de Bolsonaro foi fraudado para entrar nos Estados Unidos. Por isso, houve busca e apreensão na casa do ex-presidente.
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