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Equador: Ação contra Villavicencio usou granadas, submetralhadora e fuzis

O ataque que matou o candidato à presidência do Equador, Fernando Villavicencio, teve o uso de granadas, submetralhadoras e fuzis. As informações são da Polícia Nacional do país.

O que aconteceu:

Um suspeito foi morto durante tiroteio ocorrido na operação para encontrar os criminosos e seis suspeitos, todos de nacionalidade estrangeira, foram presos. Três policiais que auxiliavam na segurança do político foram feridos durante a ação e tiveram que ser levados a hospitais — os quadros de saúde deles são estáveis.

Uma pistola, uma granada e 64 cápsulas deflagradas (sendo 61 de 9mm e três de calibre .223) foram encontradas no local onde ocorreu o atentado contra Villavicencio. Exames balísticos indicaram que uma pistola achada no local foi usada na ação criminosa. Agentes do grupo de operações especiais detonaram a granada.

Um fuzil, uma submetralhadora, quatro pistolas, três granadas, quatro caixas de munições, dois carregadores de fuzil, duas motos e um veículo (registrado como roubado) também foram apreendidos na operação.

A Polícia Nacional informou, de acordo com informações preliminares, que os seis homens presos pertencem a grupos de crime organizado. O nome das facções que os suspeitos fariam parte não foi divulgado. No entanto, a facção criminosa Los Lobos reivindicou o ataque que matou Villavicencio.

Villavicencio foi morto durante campanha

Villavicencio foi assassinado depois de sair de um encontro político na cidade de Quito. Ele chegou a ser socorrido para a Clínica da Mulher, hospital mais próximo do local do crime, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no centro de saúde.

Ele era jornalista e afiliado ao partido Movimento Construye. Villavicencio se declarava defensor das causas sociais indígenas e dos trabalhadores.

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Foram cerca de 30 tiros em direção a Villavicencio, relatou Carlos Figueroa, amigo do candidato que estava com ele no momento do ataque. Três disparos atingiram Villavicencio na cabeça.

Outras 9 pessoas ficaram feridas no ataque, incluindo uma candidata a deputada, segundo o Ministério Público, que acompanha as investigações do caso. Sete feridos foram internados na mesma clínica para onde o presidenciável foi socorrido.

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