Israel bombardeia Líbano alegando 'infiltração de suspeitos' na fronteira
Forças Armadas de Israel bombardearam o Líbano na manhã de hoje. "Várias" pessoas morreram, segundo as autoridades locais.
O que aconteceu?
O bombardeio, feito a partir de helicópteros, foi registrado na parte central da fronteira entre os dois países, informaram as rádios locais.
A "infiltração de vários suspeitos no território israelense a partir do território libanês" foi a justificativa dada pelo governo de Israel para os ataques.
Uma autoridade local libanesa, Abdulla al Gharib, confirmou à AFP que Israel bombardeou "intensamente" com artilharia os arredores de uma cidade fronteiriça, Dhayra, no sul do Líbano
Mortes de "vários suspeitos armados" foram registradas nos ataques, informou o comunicado do Exército de Israel. Não há até o momento um balanço de quantas pessoas morreram.
Entre os mortos, está um membro do Hezbollah, confirmaram duas fontes próximas ao grupo e uma fonte de segurança no Líbano à Reuters.
Militares italianos que estão em solo libanês em missão da ONU precisaram se abrigar em bunkers como forma de precaução. Eles relataram que é possível ouvir tiros de artilharia na região sul do país.
Israel ordena 'cerco completo' em Gaza
A guerra entre Israel e o grupo extremista Hamas entrou no terceiro dia nesta segunda-feira (9), com Israel reunindo mais de 100 mil soldados de reserva perto da Faixa de Gaza, território palestino de onde partiu o ataque de sábado (7).
Israel determinou um "cerco completo" no local, com corte da eletricidade, de combustíveis e alimentos. Até o momento, o ataque do Hamas e a reação israelense deixaram mais de 1.300 mortos, segundo autoridades.
No início desta segunda-feira, Israel afirmou ter retomado "o controle total" das localidades atacadas no sul pelo Hamas. A declaração foi dada pelo exército israelense em uma declaração à imprensa.
*Com informações da Reuters, RFI e AFP
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