Conteúdo publicado há 11 meses

Netanyahu: 'Dias difíceis' virão pela frente, mas 'Israel vai vencer'

O primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu fez uma declaração à nação na noite de hoje (horário local), ao fim do 3º dia de conflitos entre o país e o grupo extremista Hamas, e prometeu "ganhar a guerra" e reduzir as bases do Hamas "a destroços".

O que disse Netanyahu?

"Juntos, nós vamos superar e, juntos, vamos ganhar. Estou dizendo para vocês honestamente: temos dias difíceis pela frente". Apesar do discurso bélico, Netanyahu também pediu "calma" por resultados e exaltou a "união" da nação neste momento.

"Qualquer lugar em que o Hamas opera vai se transformar em destroços. Isso já está acontecendo e vai continuar a acontecer", disse Netanyahu na transmissão.

"Os Estados Unidos estão apoiando Israel em todas as maneiras". O premiê agradeceu ao presidente Joe Biden pelo apoio e ainda mencionou a chegada de um porta-aviões dos EUA à região. "Os inimigos sabem o significado", declarou.

"O que Israel fará nos próximos dias em Gaza ressoará nas gerações futuras". Netanyahu não comentou críticas a respeito do cerco total feito por Israel a Gaza —o que foi condenado pela ONU devido aos civis que estão no local.

"Peço aos líderes da oposição que formem imediatamente um governo de emergência de união nacional sem condições prévias", disse Netanyahu aos membros de partidos de oposição no Knesset, a assembleia legislativa israelense.

Guerra entre Israel e Hamas chega ao 3º dia

A Faixa de Gaza está em guerra desde o último sábado (7), quando o grupo extremista Hamas lançou o pior ataque a Israel nos últimos 50 anos.

Israel determinou "cerco completo" na região, com corte de luz, combustível, água e alimentos. "Estamos lutando contra animais e agindo de acordo", disse o ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant.

Continua após a publicidade

A ONU e organizações de direitos humanos denunciam o Hamas, mas destacam que o cerco de Israel pode caracterizar um crime de guerra, já que também atinge os civis que estão em Gaza.

O território palestino é habitado por 2,3 milhões de pessoas.

Deixe seu comentário

Só para assinantes