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Ataque a tiros deixa ao menos 2 mortos no centro de Bruxelas

Ao menos dois cidadãos suecos morreram após um homem abrir fogo no centro de Bruxelas, nesta segunda-feira (16).

O que aconteceu:

As vítimas são homens suecos, segundo o primeiro-ministro belga, Alexander de Croo.

De Croo confirmou a informação nas redes sociais e prestou condolências à Suécia. "Acabo de apresentar as minhas sinceras condolências a Ulf Kristersson (primeiro-ministro da Suécia) na sequência do terrível ataque desta noite a cidadãos suecos em Bruxelas. Nossos pensamentos estão com as famílias e amigos que perderam seus entes queridos. Como parceiros próximos, a luta contra o terrorismo é conjunta", escreveu.

O tiroteio ocorreu por volta das 19h15 (horário local, 14h15 em Brasília) no entorno da Place Sainctelette.

O suposto atirador disse em um vídeo que circula nas redes sociais que era membro do Estado Islâmico. O Ministério Público da capital belga disse à AFP que uma investigação foi aberta.

A polícia investiga a possibilidade de ataque terrorista, segundo o jornal Le Soir. "Vivemos pela nossa religião, morremos pela nossa religião, graças a Deus", afirma o suspeito no vídeo. "Graças a Deus, seu irmão Abdesalam vingou os muçulmanos, matei três suecos agora há pouco", acrescenta ele no vídeo. A polícia local, no entanto, confirmou duas mortes.

Serviços de emergência foram até o local e ninguém foi preso até o momento. Em imagens feitas por um morador da área, é possível ver um homem com jaqueta laranja neon e capacete branco, com uma arma na mão, subindo em uma moto e fugindo. A arma seria um rifle AK47.

Rudi Vervoort, ministro da Região de Bruxelas, mencionou no X (ex-Twitter) uma "crise federal" devido a "dimensão terrorista" dos fatos ocorridos nesta segunda-feira na capital belga.

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O jogo entre Bélgica e Suécia foi suspenso após os torcedores suecos serem mortos. O primeiro tempo de Bélgica x Suécia ocorreu normalmente e terminou 1 a 1, mas os times não voltaram para a etapa final depois que a notícia da morte dos torcedores suecos se espalhou.

Com Reuters e Ansa

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