Israel em Guerra hoje (17/10): Veja últimas notícias e vídeos do conflito
Nesta terça-feira (17), a guerra em Israel contra o grupo extremista Hamas chegou ao seu 11º dia, marcado por novos ataques aéreos da FDI (Forças de Defesa de Israel), com pelo menos 200 alvos atingidos. O governo Netanyahu pediu ajuda militar ao presidente dos Estados Unidos Joe Biden, que visitará o país nesta semana. A iniciativa da Rússia por um cessar-fogo foi rejeitada na ONU e o projeto proposto pelo Brasil será votado hoje.
Ajuda dos EUA para Israel
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, pediu ajuda militar aos Estados Unidos no valor de US$ 10 bilhões. O pacote emergencial está em elaboração pelo Congresso americano em coordenação da Casa Branca. Após ter dito que o grupo Hamas precisava ser eliminado pelo exército israelense, o presidente Joe Biden confirmou que visitará Israel nesta quarta-feira (18).
A informação foi confirmada pelo secretário de Estado norte-americano Antony Blinken, que reforçou o caráter de apoio do país ao governo israelense.
"O presidente Biden vai deixar claro, como ele já fez desde o massacre de mais de 1.400 pessoas, incluindo cerca de 30 americanos, que Israel tem o direito e o dever de defender o seu povo do Hamas", afirmou Blinken.
Novos ataques
As Forças de Defesa de Israel bombardearam 200 alvos do Hamas e da Jihad na Faixa de Gaza durante a madrugada desta terça-feira . Os alvos incluem uma sede do Hamas onde membros foram mortos e um banco usado pelo grupo extremista, de acordo com a FDI.
Segundo representantes palestinos, a guerra já causou 2.800 mortes e mais de 9.700 feridos em Gaza. Na Cisjordânia, território não controlado pelo Hamas, houve 54 mortes e mais de 1.250 feridos, de acordo com a Autoridade Palestina.
Em Israel, o governo afirma que houve mais de 1.400 mortes, a maioria por conta dos ataques no dia 7 de outubro. O país manteve a última atualização de que 199 pessoas continuam sendo mantidas como reféns pelo Hamas em Gaza.
Propostas de cessar-fogo
Na noite desta segunda-feira (16), o Conselho de Segurança da ONU discutiu um projeto do governo russo para a resolução da crise na Faixa de Gaza.
A ideia de um "cessar-fogo imediato" foi vetada pelos governos dos EUA, Reino Unido e França. Já o Brasil se absteve, enquanto a China deu seu voto ao projeto do Kremlin.
O Brasil - que preside o Conselho das Nações Unidas - submeteu aos governos um projeto alternativo que deve ser votado hoje.
Crise humanitária
A situação em Gaza piorou de forma grave, com mais de 2 milhões de habitantes sem água, luz e comida há mais de uma semana, afetando ainda mais a saúde da população. A ONU alertou hoje que há estoque de comida para vender "por mais quatro ou cinco dias" em Gaza.
A fronteira da Faixa de Gaza com o Egito permanece fechada. O bloqueio impede a fuga de civis estrangeiros, inclusive cerca de 30 brasileiros, e não permite a chegada de ajuda humanitária ao território palestino.
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