Conteúdo publicado há 10 meses

Equador suspende serviços ambulatoriais e hospitais aumentam atendimentos

O Ministério da Saúde do Equador suspendeu os atendimentos ambulatoriais nos centros de saúde e hospitais de todo o país.

O que aconteceu

Na terça-feira (9), foi decretado estado de "conflito armado interno" no país após a invasão a uma emissora de TV e à Universidade de Guayaquil.

Além dos atendimentos ambulatoriais, consultas agendadas e cirurgias planejadas serão remarcadas. O atendimento médico nos serviços de urgência e internação continua em funcionamento.

O Instituto Equatoriano de Seguridade Social informou que protocolos de segurança passam a valer nos estabelecimentos de saúde, em todas as unidades médicas de todo o país.

Os atendimentos médicos nos serviços de urgência e internação seguem em funcionamento. As visitas familiares aos pacientes internados estão suspensas por 24 horas.

Conflito armado interno

Forças Armadas estão autorizadas a realizar operações para "neutralizar" grupos. O decreto assinado ontem pelo presidente do Equador, Daniel Noboa, mira 22 grupos criminosos no âmbito transnacional, chamados de "terroristas".

Homens armados invadiram uma TV em Guayaquil durante programa ao vivo. As imagens mostram que funcionários da emissora foram feitos de reféns durante a transmissão. Posteriormente, eles foram resgatados pela polícia, que também publicou uma foto com os suspeitos presos.

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Alunos da Universidade de Guayaquil relataram ter sido rendidos por criminosos. Imagens publicadas nas redes sociais mostraram a correria na entrada da universidade e barricadas feitas nas portas das salas de aula. O Ministério da Educação suspendeu as aulas presenciais em todo o sistema educacional até 12 de janeiro.

País estava sob estado de exceção desde a fuga de José Adolfo Macías Villamar. Fito, como é conhecido, lidera o temido grupo Los Choneros, que disputa as rotas do tráfico de drogas com outros criminosos ligados a cartéis do México e da Colômbia. A medida possibilita a Noboa mobilizar por 60 dias os militares nas ruas e nas penitenciárias, bem como suspender direitos civis.

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