Conteúdo publicado há 7 meses

Brasileiras presas injustamente com malas trocadas vão à Europa: 'Um marco'

Um ano após terem sido presas injustamente na Alemanha, com as bagagens trocadas por malas contendo drogas, as brasileiras Kátyna Baía e Jeanne Paolini anunciaram a primeira viagem à Europa depois do incidente.

O que aconteceu

Kátyna fez um post na manhã de hoje anunciando a novidade. A primeira parada do casal é em Portugal. "Essa é nossa primeira viagem para a Europa após a nossa injusta prisão. Essa viagem é um marco para nós", escreveu.

As duas participaram de uma palestra na Faculdade de Direito de Coimbra. O tema do evento foi "Repercussões Jurídicas do Tráfico Internacional de Drogas Utilizando Turistas como Vítimas". Elas participaram junto à advogada Luna Provázio, que as representa no Brasil.

Casal vai recuperar celulares e malas, apreendidos há um ano. As duas vão se reunir com um representante do consulado brasileiro em Frankfurt, na Alemanha.

Kátyna e Jeanne comemoraram a liberdade. Elas também alertaram sobre a importância da proteção de malas nos aeroportos, e convidaram seus seguidores a acompanhá-las nessa viagem.

[Queremos] agradecer a Deus um ano de nossa soltura (liberdade). [Vamos] fazer a nossa viagem, que não fizemos ao sermos presas. Vamos começar por Portugal, que já conhecemos e, dessa vez, tem um país que nunca fomos. Qual será? Venham conosco.
Kátyna Baía, em post no Instagram

Relembre o caso

Jeanne Paolini e Kátyna Baía foram presas em uma escala em Frankfurt no dia 5 de março de 2023. A detenção do casal ocorreu após as duas terem as etiquetas das bagagens trocadas.

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Organização criminosa trocava etiquetas. As malas que viajaram para a Alemanha tinham cocaína e foram apreendidas pela polícia.

Imagens mostraram ação do grupo. Câmeras de segurança ajudaram a polícia a identificar a atuação da organização criminosa, conforme explicou o delegado da Polícia Federal de Goiás, Bruno Gama.

As brasileiras deixaram a prisão em 11 de abril e chegaram ao país três dias depois. A soltura ocorreu após autoridades alemãs terem analisado vídeos enviados por autoridades brasileiras. As provas tinham o objetivo de comprovar a inocência das brasileiras, de acordo com a PF. Logo após chegarem ao Brasil, Kátyna disse à TV Anhanguera que elas foram "mal recebidas, maltratadas pela polícia alemã".

Kátyna e Jeanne ficaram 38 dias presas na Alemanha. Suas malas tiveram as etiquetas trocadas ainda no Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

As etiquetas com os nomes delas foram parar em malas que continham 40 quilos de cocaína, segundo a Polícia Federal. Elas foram presas em Frankfurt, na Alemanha, no dia 5 de março.

Kátyna postou no Instagram um desenho que fez para mostrar como era a prisão em que estavam. A ilustração mostra 11 guardas armados e fumando num pátio e uma espécie de torre de vigia no centro do local.

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Funcionário tira a etiqueta da mala de brasileira presa na Alemanha
Funcionário tira a etiqueta da mala de brasileira presa na Alemanha Imagem: Reprodução/ TV Globo

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