Conselheiro médico dos EUA quer rótulos de advertência nas mídias sociais
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1. Conselheiro médico dos EUA quer aviso sobre riscos à saúde mental nas redes sociais. Vivek Murthy, uma das principais autoridades de saúde do país, afirma que as redes sociais aumentam o risco de ansiedade e depressão nas crianças e pede que seja criado um aviso semelhante ao das embalagens de cigarro. Murthy disse que solicitará ao Congresso a criação de um rótulo de advertência para as mídias sociais. Mas, segundo o site Político, a iniciativa teria poucas chances de ser aprovada. Murthy ocupa o cargo antes exercido por Anthony Fauci, que se tornou mundialmente famoso durante a pandemia de covid-19.
2. Putin chega à Coreia do Norte em busca de armas para a guerra na Ucrânia. É a primeira visita do líder russo a Pyongyang em 24 anos. Os Estados Unidos e a Coreia do Sul acusam a Coreia do Norte de fornecer artilharia e outros equipamentos para a Rússia, incluindo mísseis balísticos, provavelmente em troca de ajuda alimentar e militar. Os dois países, que sofrem sanções da ONU, negam a existência de um contrato de armamentos, mas anunciaram no ano passado o reforço das relações na área de defesa. A Coreia do Norte afirmou que as alegações de envio de armas à Rússia são "absurdas." Putin está isolado internacionalmente, embora tenha o apoio da China, e busca aliados.
3. Biden garante direito à residência a imigrantes ilegais casados com americanos. A medida anunciada nesta terça pelo presidente americano deve beneficiar meio milhão de pessoas que vivem nos EUA há mais de uma década sem documentos, autorizando a permanência no país. Com a nova política, esses imigrantes estarão protegidos de expulsão e poderão trabalhar legalmente. A decisão ocorre apenas duas semanas depois de Biden anunciar restrições para os pedidos de asilo, que não podem ultrapassar uma cota semanal. A imigração é um tema forte da campanha presidencial e parte do eleitorado expressa preocupações com o número de pessoas que entram ilegalmente no país.
4. Milhares de israelenses protestam para exigir a demissão de Netanyahu. Os manifestantes se reuniram em frente ao parlamento em Jerusalém e depois se dirigiram à residência do premiê israelense. Com a saída do centrista Benny Gantz do gabinete de guerra, dissolvido pelo premiê, grupos de oposição lançaram uma semana de protestos. O exército israelense informou ter matado cerca da metade das forças do Hamas em Rafah, o que representa 550 membros do grupo, segundo o The Times of Israel. O The New York Times afirma que um acordo na Câmara dos Deputados dos EUA abre caminho para a venda de até 50 aviões de combate F-15 a Israel por US$ 18 bilhões, uma das maiores vendas de armas dos EUA para o país nos últimos anos.
5. Otan afirma que a China deve pagar o preço por seu apoio à Rússia. O secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte, Jens Stoltenberg, declarou que a China "está alimentando o maior conflito armado na Europa desde a Segunda Guerra" e quer, ao mesmo tempo, manter boas relações com o Ocidente. Para Stoltenberg, a menos que o país mude sua linha de atuação, deverá assumir as consequências de seu apoio militar a Moscou. Os EUA, que lideram a Otan, afirmam que a China vende para a Rússia componentes e equipamentos que podem ter uso militar. O chefe da Otan afirmou ainda que o "caminho para a paz" é fornecer mais armas à Ucrânia.
Deu no Financial Times: "Empresas francesas cortejam Marine Le Pen, da extrema direita, por temor da política da esquerda". O jornal afirma que os executivos franceses estão mais alarmados com o programa fiscal da aliança de esquerda, a "Frente Popular", do que pelas promessas sem detalhes de financiamento da Reunião Nacional, de Le Pen. Os empresários se preocupam sobretudo com a dimensão do déficit público do programa da esquerda. A Frente Popular está em segundo lugar nas pesquisas, atrás da extrema direita, para as legislativas de 30 de junho. O partido de Le Pen prevê reduzir os impostos sobre o consumo, diminuir a idade para a aposentadoria e restringir a imigração. As incertezas no cenário político francês têm provocado volatilidade nos mercados, com queda das ações sobretudo de bancos. Leia mais.
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