Conteúdo publicado há 1 mês

Animação mostra atraso na retomada de voos após apagão global

Uma animação feita pela Flightradar24, plataforma de monitoramento de voos em tempo real, mostra o impacto do apagão global, nesta sexta-feira (19), na malha aérea.

O que aconteceu

A plataforma comparou as rotas aéreas às 10h desta sexta com o mesmo horário de quinta-feira (18). Na manhã de hoje, o mapa leva mais tempo para ser preenchido pelas figuras que representam os aviões.

O monitoramento também mostra que os principais aeroportos da Europa registraram cancelamento ou atraso de voos. O Aeroporto Internacional de Katowice, na Polônia, foi o que registrou, proporcionalmente, o maior número de atrasos, 89%.

Já o Aeroporto El Prat, em Barcelona, registrou, proporcionalmente, o maior número de voos cancelados, 19%.

Aeroportos brasileiros não tiveram sistema afetado, mas oito voos atrasaram. A Aena, que administra o aeroporto de Congonhas (SP) e outros 16 no Brasil, diz que cinco voos atrasaram em Recife, um em Campo Grande, um em Santarém (PA) e um em Monte Claros (MG), "por questões das companhias aéreas". Segundo a concessionária, "os sistemas estão funcionando normalmente e não houve impacto às operações de pouso e decolagem". Já o aeroporto de Guarulhos opera normalmente, informou a assessoria de imprensa.

Companhias aéreas dos Estados Unidos suspenderam operação por horas. Mais de 2 mil voos foram cancelados e outros 5.300 estão atrasados, segundo o FlightAware. A American Airlines diz que seus voos começaram a ser normalizados por volta das 6h (horário de Brasília). A United levantou as restrições de voo às 12h30.

Aeroportos na Europa começaram a normalizar a situação por volta das 12h. O Aeroporto de Edimburgo, no Reino Unido, alertou que ainda haverá repercussão na malha aérea e que os passageiros devem checar as informações de voos com as companhias. O tráfego aéreo foi suspenso em vários países, incluindo Espanha, Alemanha, Austrália, Hong Kong e Amsterdã. Imagens mostram aeroportos lotados e muitas filas nos balcões de check-in.

O apagão também afetou bancos, empresas de mídia e até hospitais em São Paulo.

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O que causou o apagão?

Incidente está relacionado a um erro na atualização da empresa de cibersegurança CrowdStrike. As primeiras informações indicam que o apagão teve origem em sistemas da CrowdStrike que usam o sistema Windows, da Microsoft.

"Este não é um incidente de segurança ou ataque cibernético. O problema foi identificado, isolado e uma correção foi implantada", afirmou o CEO do CrowdStrike, George Kurtz. Ele diz que a empresa está trabalhando ativamente com os clientes afetados.

*com informações da DW e do Estadão Conteúdo

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