Suspeito de matar brasileira grávida e mais dois em Portugal é preso

Fernando Silva, 33, suspeito de matar a tiros uma brasileira grávida, o marido dela e um barbeiro em Lisboa, foi preso nesta quarta-feira (9).

O que aconteceu

Familiares do suspeito ajudaram a polícia a encontrar o homem. Segundo o jornal português Diário de Notícias, um trabalho de "recolha de informação" fez com que Fernando fosse preso.

Fernando foi encontrado na Margem Sul de Portugal. A área fica a pouco mais de 40 quilômetros de distância de Lisboa, onde o crime foi cometido.

Mandado de prisão internacional foi emitido contra o suspeito. Ele é investigado por triplo homicídio por motivos fúteis. Familiares que teriam ajudado Fernando a fugir também eram procurados pela polícia, que não detalhou se eles foram encontrados.

Relembre o caso

A brasileira Fernanda Júlia e o marido dela, o taxista Bruno Neto, foram mortos a tiros no último dia 20 de setembro. Eles pararam na frente de uma barbearia para cumprimentar o amigo Carlos Pina, que era dono do estabelecimento e também morreu após ser baleado.

Crime foi cometido por "motivos fúteis", diz polícia. Segundo o jornal Visão, Fernando, que era vizinho do barbeiro, teria se irritado porque Carlos se recusou a cortar o cabelo dele. Atirador foi ao estabelecimento na terça-feira (1º), retornando no dia seguinte para cometer o crime.

Fernanda era natural de Minas Gerais. O bebê que a brasileira esperava também não resistiu e morreu.

Atirador fugiu. Após o ataque, o atirador e dois homens teriam fugido a pé para a região da estação ferroviária de Santa Apolônia e, depois, teriam fugido de carro.

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Casal deixa uma filha de cinco anos. Conforme apurado pela reportagem, Fernanda também é mãe de um menino. Já o barbeiro deixou cinco filhos, um ainda bebê, segundo o Público.

Itamaraty acompanha o caso. Ao UOL, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil afirmou que, através do Consulado-Geral do país em Lisboa, "permanece à disposição dos familiares da vítima para prestar a assistência consular cabível". "Em atendimento ao direito à privacidade e em observância ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, o Ministério das Relações Exteriores não fornece informações sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros", finalizou.

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