Peixe-boi mais velho do mundo em cativeiro morre aos 69 anos na Flórida
Snooty, reconhecido pelo Guinness Book, o livro dos recordes, como o peixe-boi mais velho do mundo em cativeiro, morreu na manhã deste domingo (23) no aquário onde vivia em Tampa, na Flórida (EUA), desde 1949. O animal completou 69 anos na última sexta-feira (21).
Em um comunicado, funcionários do museu contam que Snooty foi encontrado em uma área subaquática, que só costumava ser acessada em shows. Eles acreditam uma porta do painel de acesso que normalmente fica fechada, foi de alguma forma destrancada e Snooty foi capaz de nadar.
Como todos os anos, o Parker Manatee Aquarium do Museu do Sul da Flórida organizou uma festa de aniversário para Snooty, evento que contou com a presença de centenas de pessoas no sábado, a maioria crianças.
Quem compareceu a festa cantou "Parabéns a Você" ao mamífero marítimo e o viram comer uma torta com as cores do arco-íris, feita de frutas e verduras.
Algumas famílias já consideram uma tradição ir às festas de aniversário de Snooty. Os avós conheceram o peixe-boi quando eram crianças, levados pelos pais, e depois fizeram o mesmo com os filhos. E assim por diante.
Neste ano também marcaram presença na festa três peixes-boi resgatados pelos pesquisadores do aquário após terem sofrido acidentes com embarcações, uma das maiores ameaças para estes animais.
Recorde
Snooty, que foi incluído na edição de 2017 do Guinness como o peixe-boi mais longevo conhecido, nasceu em cativeiro e é totalmente dependente dos humanos, motivo pelo qual não poderia ser deixado livre na natureza.
Os cuidadores dizem que é provável que a longevidade seja explicada porque Snooty vive em um lugar onde a temperatura é controlada --são animais que sofrem com as mudanças de temperatura, principalmente com o frio-- e pelo fato de existirem poucas ameaças ao redor. Na natureza, um peixe-boi vive aproximadamente 40 anos.
A população de peixes-boi da Flórida, que supera os seis mil exemplares atualmente, tem grandes chances de sobreviver mais 100 anos desde que os animais e o habitat continuem sendo protegidos, segundo um estudo do Relatório Geológico dos EUA e do Instituto de Pesquisa da Vida Selvagem e da Pesca da Flórida. (Com ABC Action News e EFE)
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