Primeiro semestre de 2020 foi o segundo mais quente já registrado
O primeiro semestre de 2020 foi o segundo mais quente já registrado, atrás apenas de 2016. Com isso, o ano tem a possibilidade de ser o mais quente da história, de acordo com relatórios da Nasa (Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço) e da Noaa (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica), ambas dos Estados Unidos.
Registros mostram que as temperaturas entre janeiro e junho foram 1,07°C acima da média do século 20, de 13,5°C, apenas 0,05°C abaixo do recorde estabelecido quatro anos atrás. Com base nos dados, a organização calculou que 2020 tem 36% de chances de terminar como o ano mais quente já registrado.
América do Sul, Ásia, Europa e Golfo do México experimentaram seus primeiros semestres mais quentes já registrados. Enquanto isso, a região do Caribe e a África, respectivamente, tiveram seu segundo e terceiro maiores aumentos em relação à média registrada. No entanto, no Alasca, partes do oeste do Canadá e no norte da Índia foram registradas temperaturas mais baixas que a média em pelo menos 1°C.
Em relatório separado da Nasa, os dados indicam que as temperaturas em junho deste ano deixaram o mês empatado como o junho mais quente em pelo menos 141 anos de registros. O relatório constatou que as temperaturas globais do mês passado estavam 0,93°C acima da média de 1951 a 1980.
Quatro dos primeiros seis meses de 2020 empataram ou estabeleceram novos recordes para o mês, na análise da agência.
Separadamente, os dados da Noaa e da Nasa foram analisados pelo Centro Nacional de Dados de Neve e Gelo, do EUA, que constatou que a extensão do gelo do Ártico em junho de 2020 foi a terceira menor em 42 anos, 10,1% abaixo a média entre 1981 e 2010.
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