14 condenados por tráfico de animais silvestres somam 350 anos de prisão
Quatorze pessoas foram condenadas pela Justiça Federal em São Paulo por diversos crimes relacionados ao tráfico de animais silvestres. Somadas, as penas ultrapassam 350 anos de prisão. A última sentença do grupo foi alertada na semana passada ao MPF (Ministério Público Federal).
As condenações são fruto das operações Urutau e Sapajus, conduzidas pelo MPF em conjunto com a Polícia Federal entre 2018 e 2019. A atuação dos traficantes era focada em pássaros e primatas comercializados pela internet, como saguis, macacos-prego, araras e tucanos.
As ações eram principalmente em São Paulo, com animais capturados em vários estados, como Santa Catarina, Paraná, Goiás, Maranhão e Tocantins. A estimativa é de que o grupo chegava a sequestrar semanalmente cerca de 600 aves e cinco macacos, que eram postos à venda por preços entre R$ 500 e R$ 7 mil. Os anúncios eram feitos em redes sociais e em páginas hospedadas no exterior.
Os réus trabalhavam em uma rede com tarefas bem divididas, que iam desde a coleta das espécies até a distribuição aos compradores. Os animais capturados eram transportados e mantidos em condições precárias até que fossem vendidos. Muitos morriam.
Para dar aparência de legalidade às vendas, os criminosos falsificavam argolas de identificação e notas fiscais em nome de criadouros legalizados, que não faziam parte do esquema.
Quatro dos réus estão em prisão preventiva. Para as autoridades, o tráfico representou danos e perigos não só para os animais capturados, mas também à saúde pública, já que as criaturas poderiam transmitir doenças ou apresentar comportamento agressivo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.