Salles sobrevoará áreas queimadas em MS após convite de senadores
O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, vai sobrevoar áreas queimadas do pantanal em Mato Grosso do Sul após convite de senadores para visitar Corumbá. Ele confirmou presença ao ser convidado a se juntar aos parlamentares da comissão do Senado que acompanha as ações de combate aos incêndios no bioma.
O aceite aconteceu ao receber o convite pessoalmente em mãos do senador Nelsinho Trad (PSD-MS), informou a assessoria do parlamentar. A confirmação também foi apurada pelo UOL com outros interlocutores envolvidos.
O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (PRTB), e os ministros Tereza Cristina (Agricultura) e Rogério Marinho (Desenvolvimento Regional) também receberam o convite, mas ainda não confirmaram presença.
A comissão, formada também pelos senadores Simone Tebet (MDB-MS), Wellington Fagundes (PL-MT) e Soraya Thronicke (PSL-MS), fará um sobrevoo de helicóptero de 30 minutos em áreas afetadas pelos incêndios e deverá ver animais mortos, pontes caídas e estradas interditadas.
Há a possibilidade de que Salles parta junto com os senadores da capital federal. Pela programação a qual o UOL teve acesso, os políticos deverão chegar à cidade sul-mato-grossense às 9h de sábado, fazer o sobrevoo e se reunir com representantes do Sindicato Rural de Corumbá. Após almoço, retornam a Brasília.
O objetivo da visita dos integrantes da comissão é de obter impressões locais da situação e ouvir representantes da sociedade civil, do setor produtivo e do poder público sobre a efetividade das ações tomadas, assim como lacunas, omissões e dificuldades encontradas.
Também estão previstas as presenças do governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja, do secretário especial de Assuntos Estratégicos da Presidência, almirante Flávio Augusto Viana Rocha, e de autoridades locais.
A senadora Simone Tebet (MDB-MS) pede que o Estatuto do Pantanal, como política de preservação ambiental, seja aprovado em até cerca de 40 dias na comissão para que dê tempo de ser analisado em outros colegiados e aprovado no plenário do Senado até o final do ano. Em 2021, a Câmara dos Deputados analisaria a proposta, afirmou.
Ela defende que se apresentem proposições construtivas, sem embates políticos entre os setores agropecuário e ambiental.
"Neste momento, pela primeira vez, pessoas ligadas ao meio ambiente e pessoas da agroindústria e do agronegócio estão falando a mesma língua. Isso nos dá esperança de perceberem que uma coisa não exclui a outra. Tanto ambientalistas estão percebendo que o pé do boi, de forma organizada, sob os parâmetros de manejo e da legislação, não destrói o Pantanal, como também o agronegócio tem percebido que se não cuidar da reserva, ele mesmo passa a perder dinheiro, porque no ano que vem não tem a mesma produtividade desse ano", afirmou.
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