Após receber apoio do PMDB, Dilma diz que rivais querem "surrupiar" programas
Na convenção do PMDB em que o partido confirmou o apoio à sua reeleição, a presidente Dilma Rousseff (PT) fez ataques nesta terça-feira (10) aos seus adversários na disputa dizendo que “querem surrupiar os nossos programas [sociais]”.
“É como se o Brasil não se lembrasse do que importa. (...) Dizem agora candidamente, angelicamente que ninguém tem o monopólio daquilo que fizemos, apesar de termos feito sem ele. (...) Querem surrupiar os nossos programas”, disse, sem citar nomes dos rivais.
E continuou, citando uma série de projetos que são bandeira do seu governo: “Como podem eles fazer aquilo que sempre combateram e tentaram inviabilizar Prouni, Enem, além de cotas, o Mais Médicos, o Bolsa Família, as escolas técnicas, que eles proibiram e que hoje sustentam o Pronatec”.
Dilma fez elogios rasgados ao PMDB, afirmando que a aliança “sustentou o seu governo”, e ao seu vice, Michel Temer, que irá compor novamente a sua chapa na corrida ao Planalto.
A presidente aproveitou para propagandear conquistas da sua gestão. “A nossa maior vitória foi o combate ao desemprego. Em 11 anos, geramos 20 milhões de empregos formais desde o governo Lula. Só no meu governo, estamos chegando a quase 5 milhões. Aumentamos em 70% o salário mínimo. Foram 22 milhões que tiramos da pobreza e 7 milhões de mulheres, jovens e trabalhadores que colocamos para ter curso profissionalizantes.”
Na sua chegada, ela foi ovacionada pelos militantes peemedebistas com a cantoria: “E vai ter Copa, e vai ter tudo, só não vai ter segundo turno”.
Em resposta, ela agradeceu e disse que “vai ter Copa, sim” e depois acrescentou, ao final do seu breve discurso, que “os estádios estão aí prontos, os aeroportos estão aí prontos” e que a população estava disposta a receber os turistas “de forma calorosa e alegre”.
Hoje, também em convenção, o PDT renovou seu apoio a Dilma no pleito de outubro.
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