Renan reclama de votos abertos e retira candidatura à presidência do Senado
O senador Renan Calheiros (MDB-AL), 63, retirou na tarde deste sábado (2) a candidatura à presidência do Senado após alguns senadores terem declarado em quem estavam votando.
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, havia determinado que a votação deveria ser secreta, mas alguns senadores burlaram a decisão e anunciavam suas escolhas enquanto depositavam o envelope na urna - o que irritou Renan.
Ele disse que "esse processo não é democrático" e foi vaiado.
"Então, para demonstrar que esse processo não é democrático, eu queria lhes dizer que o Davi não é Davi, o Davi é o Golias. Ele é o novo presidente do Senado porque eu retiro minha candidatura. E eu não vou me submeter a isso", disse, em tom inflamado.
Antes de Renan anunciar a decisão, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) depositou seu voto e anunciou que havia desistido de exercer o direito do voto secreto. Ele anunciou que havia escolhido Davi Alcolumbre (DEM-AP), principal rival de Renan.
Renan reclamou do fato de se repetir "uma votação que foi anulada porque um senador colocar uma cédula dentro da outra cédula" - e a votação ser mantida mesmo com senadores declarando em quem estavam votando.
No início da apuração dos votos, os senadores se deram conta de que Renan Calheiros se absteve da votação.
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