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Vitor Hugo sobre questão de algemas: "existe grande possibilidade de veto"

Líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO) - Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO) Imagem: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados

Rafael Prado

Colaboração para o UOL

22/08/2019 22h33

Perguntado a respeito do projeto de lei abuso de autoridade, o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), até tentou em um primeiro momento fugir das perguntas envolvendo o que agrada ou não o presidente Jair Bolsonaro, mas pouco depois acabou respondendo ao apresentador Fábio Pannunzio e ao comentarista Pedro Campos, em participação no programa Bastidores do Poder, da Rádio Bandeirantes, sobre as questões envolvendo a identificação de policiais e a utilização de algemas.

"Não cabe a mim entrar nesses méritos. A opinião dele tem que ser dada por ele. Cabe a mim dizer o que eu penso. Não darei certeza sobre isso, mas existe sim, na minha avaliação, uma grande possibilidade de veto. É uma questão de segurança para todos os envolvidos: policial, pessoas próximas e até mesmo o próprio preso."

O artigo 17 do texto prevê pena de seis meses a dois anos de prisão para o policial que utilizar algemas nas situações em que não houver resistência à prisão, ameaça de fuga ou risco à integridade do preso.

Já sobre a identificação dos militares, o deputado fez questão de lembrar que quando um policial é obrigado a se identificar, ele coloca em risco, acima de tudo, a própria família.

"Imaginem o oficial tendo que dizer para um integrante de uma facção criminosa o seu nome e afins... Seria algo perigoso ao extremo."

Mesmo recebendo do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, sugestão para vetar nove dispositivos, o presidente Jair Bolsonaro só tem se referido à parte do projeto de Lei que trata do uso de algemas.