De elogios a críticas, políticos reagem à nota de Augusto Heleno
Após o ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, atacar hoje o pedido de apreensão dos celulares do presidente Jair Bolsonaro e de seu filho, Carlos Bolsonaro, nomes da política nacional usaram as redes sociais para se manifestar sobre o caso — tanto contra quanto a favor.
O líder da oposição na Câmara dos Deputados, André Figueiredo (PDT-CE), em nota, afirmou que a fala de Heleno configura como "uma ameaça".
"Absurdamente inacreditável. Uma ameaça explícita à estabilidade democrática. Certamente terá desdobramentos. O grande problema é que, em não estarmos presencialmente e sendo um acúmulo de absurdos que diariamente são externados por integrantes deste governo, que as graves ameaças são banalizadas e não recebem a devida resposta de imediato", diz.
Já o líder da minoria na Câmara, José Guimarães (PT-CE), afirmou que ninguém está acima da lei ou da constituição. "Essa nota é uma clara ameaça ao STF e ao estado democrático de direito. Ninguém está acima da lei e da constituição. Ele tem todo direito de defender seu chefe, mas jamais ameaçar o funcionamento das instituições que conformam o Estado Democrático de Direito", declarou.
Presidente nacional do PTB e aliado do presidente Bolsonaro, Roberto Jefferson, em sua conta no Twitter, escreveu: "Até que enfim o Governo Bolsonaro, pela voz do Ministro General Heleno, colocou no lugar o abuso, a afronta, o desafio, a tentativa de humilhação feitas pelo esclerosado Celso Mello, contra o Presidente e a harmonia entre os Poderes. O poder não inicia na toga, mas no cano do fuzil".
Confira, abaixo, algumas das reações
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