Ex-prefeito de Palmas se acorrenta à porta da CGU para provar inocência
Uma semana depois de ser alvo de uma operação da Polícia Federal em uma investigação sobre irregularidades em contratos da prefeitura de Palmas, o ex-prefeito Carlos Amastha (PSB) se acorrentou à porta da sede da CGU (Controladoria Geral da União) na capital do Tocantins.
O objetivo de Amastha, que também declarou que faria greve de fome, era ser recebido por Leandro da Cruz Alves, o superintendente da CGU, órgão que elaborou a nota técnica levantando as suspeitas de irregularidades. O ex-prefeito queria entregar documentos que provariam sua inocência na investigação.
Oito pessoas foram presas na operação da semana passada. A casa do ex-prefeito foi alvo de busca e apreensão pela Polícia Federal. Segundo ele, na ocasião, não lhe deram direito de defesa.
Ele conseguiu ser recebido pelo superintendente. "Quero entregar a documentação na presença da imprensa. Apenas isso", afirmou ele em um vídeo. Em outra publicação, negou ser contrário às investigações.
"Muito pelo contrário, eu quero que seja investigado. Eu quero que a CGU explique por que fez aquela nota contra a realidade. Estou aqui, a partir desse momento, e daqui não saio, até que eu consiga esse objetivo, que é esclarecer, limpar minha honra, da minha família e do povo de Palmas".
As investigações apuram se empresários e servidores públicos teriam fraudado licitações para desviar mais de R$ 15 milhões em recursos públicos destinados à locação de veículos. Esses contratos teriam sido fechados em 2014, quando Amastha era prefeito.
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