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Crivella comemora após se livrar de 5º pedido de impeachment: "Grande dia"

Marcelo Crivella (Republicanos), prefeito do Rio de Janeiro - Maurício Almeida/AM Press & Images/Estadão Conteúdo
Marcelo Crivella (Republicanos), prefeito do Rio de Janeiro Imagem: Maurício Almeida/AM Press & Images/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

17/09/2020 23h15

O prefeito do Rio, Marcelo Crivella (Republicanos), comemorou por meio das redes sociais depois de se livrar do 5º pedido de abertura de processo de impeachment contra ele.

A denúncia feita pelo PSOL tinha como objetivo apurar se houve crime de responsabilidade no episódio conhecido como o "QG da Propina" — suposto esquema de corrupção que, segundo o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), contaria com a anuência do prefeito.

"Grande dia", escreveu o prefeito em seu perfil no Facebook. O chefe do Executivo municipal emendou a mensagem com versículo do livro de Salmos 27. "Ainda que um exército me cerque, meu ser não se entregará ao temor; ainda que uma guerra estoure contra mim, manterei minha fé inabalável", acrescentou.

Nos comentários, no entanto, muitos eleitores (e seguidores!) ainda cobravam explicações.

Por 24 votos a 20, a Câmara de Vereadores do Rio rejeitou novo pedido de abertura de processo de impeachment contra o prefeito Marcelo Crivella.

A votação teve seis vereadores ausentes. O presidente da Casa, Jorge Felippe (DEM), estava impedido de votar. O número fez diferença no placar final, que teve 24 votos contrários à abertura do processo contra 20 a favor. Ou seja, uma diferença maior entre votos favoráveis e contrários em comparação com a última votação. Na ocasião, a diferença foi de apenas dois votos.

Entre os faltosos, estão o vereador Paulo Messina (MDB), Rosa Fernandes (PSC), Junior da Lucinha (PL), Luiz Carlos Ramos Filho (PMN), Marcelo Arar (PTB) e Thiago K. Ribeiro (DEM).

Este é o quinto pedido de impeachment levado a votação na Câmara durante o mandato de Crivella, que nas eleições deste ano é candidato à reeleição. O pedido anterior, rejeitado no último dia 3, tratava do episódio batizado de "Guardiões do Crivella", caso que deu origem a uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito).