Bolsonaro se diz 'imbrochável' e afirma que esporte leva jovens pra direita
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a fazer uma piada de cunho sexual na manhã de hoje, durante discurso realizado em Cascavel (PR) na inauguração de um centro de treinamento de atletismo. O político, que é pai de cinco filhos - quatro homens e uma menina -, afirmou ser "imbrochável".
"Eu sou imbrochável. Tenho uma filha de 10 anos de idade sem aditivo", afirmou Bolsonaro, referindo-se à filha caçula, Laura, de seu casamento com Michelle Bolsonaro. Ele ainda é pai de Flávio, Carlos, Eduardo e Jair Renan, filhos de outras duas mulheres.
Em 2017, quando ainda era deputado federal e iniciava sua jornada como candidato à presidência, Bolsonaro brincou que Laura havia sido uma "fraquejada".
"Eu tenho cinco filhos. Foram quatro homens, aí no quinto eu dei uma fraquejada e veio uma mulher", disse o então deputado durante evento no Clube Hebraica, no Rio de Janeiro.
No discurso de hoje, Bolsonaro, que tem 65 anos e completará 66 em março, ainda brincou que o ex-combatente de guerra do Exército, Mário Ferroni, que estava no evento, igualmente não precisava de "aditivo". As piadas arrancaram gargalhadas dos presentes.
No evento, o presidente voltou a ironizar a compra de leite condensado pelo governo federal, que foi divulgada na semana passada.
"Não vai faltar energia do leite condensado para a gente. Pode ter certeza. Se bem que nós bebemos aqueles. Aqueles que fazem fake news, a gente sabe o que têm que fazer com o leite condensado", disse Bolsonaro.
Quem faz esporte vai para a direita, diz Bolsonaro
Ainda no evento desta manhã, o presidente exaltou a importância do esporte na formação de jovens, mas deu um caráter ideológico à questão.
"Esporte evita que o garoto vá para um caminho diferente, evita que ele vá pra esquerda. Ele vai para direita. Ele vai para o lado do bem", afirmou o chefe do poder Executivo.
Polícia e armas
Satisfeito com a vitória de Arthur Lira (PP) na eleição para presidente da Câmara dos Deputados, Bolsonaro voltou a falar sobre pautas que ele tinha tirado do discurso. O presidente defendeu o uso de armas e prometeu 3 decretos relacionados ao tema, na semana que vem, mas sem dar detalhes.
Bolsonaro também afirmou que pretende aprovar o excludente de ilicitude - medida que visa isentar policiais e militares de responsabilidade por mortes em confronto.
"Se ele (o policial) está armado na rua, é porque colocamos as armas nas mãos deles. Após o cumprimento da missão, ele não pode receber visita de um oficial de Justiça e começar a responder um inquérito", argumentou Bolsonaro.
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