Governadores pedem lei para compra de vacina e restrição ao governo federal
O Fórum Nacional de Governadores solicitou hoje a regulamentação da lei para aquisição de vacinas contra a covid-19 e a implantação de medidas restritivas ao governo federal.
Os pedidos foram feitos em meio a atos a favor do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte, que mostram contrariedade às medidas mais duras de isolamento social impostas por governadores. O país registrou hoje média diária de 1.832 mortes por covid-19 em uma semana —já é o 16º dia consecutivo de recordes no índice. As informações são do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte, utilizando dados das secretarias estaduais de saúde.
Em nota pública enviada ao Ministério da Saúde, o Fórum Nacional de Governadores reforça a necessidade de garantia de distribuição de vacinação gratuita como parte do Plano Nacional de Imunização, com pedido de edição da regra que autoriza a compra das doses por estados e municípios.
Tal iniciativa condiz com as diretrizes nacionais de vacinação e as providências adotadas por governadores e prefeitos, no contexto da universalização da aplicação das vacinas disponíveis no país
Trecho de nota enviada ao Ministério da Saúde
Em outro ofício assinado por Wellington Dias (PT), governador do Piauí e um dos coordenadores de uma iniciativa de combate ao coronavírus, o Fórum citou o elevado número de mortes em meio à pandemia para pleitear a implantação de medidas restritivas ao governo federal.
No pedido, o grupo prevê que o agravamento da pandemia deve ser prolongado até maio, um mês após o término da fase 1 do Programa Nacional de Imunização, "garantindo, assim, os efeitos da vacina sobre o grupo de maior risco", justifica um dos trechos do documento.
Cenário de incerteza no Ministério da Saúde
Os pedidos dirigidos ao Ministério da Saúde foram feitos em meio a um cenário de incerteza na pasta. Fontes do Ministério da Saúde informaram que o ministro Eduardo Pazuello pediu demissão do cargo por estar doente.
Após reunião hoje no Palácio do Alvorada entre Bolsonaro e a cardiologista Ludhmila Hajjar, cotada para substituí-lo, o ministro negou estar doente, ter entregado o cargo ou ter sido solicitado a sair do governo federal.
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