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Ex-diretor-geral da PF ganha cargo nos EUA um mês após demissão

O ex-diretor-geral da PF, Rolando Alexandre de Souza (dir), ao lado de Jair Bolsonaro - Isac Nóbrega/PR/Divulgação
O ex-diretor-geral da PF, Rolando Alexandre de Souza (dir), ao lado de Jair Bolsonaro Imagem: Isac Nóbrega/PR/Divulgação

Colaboração para o UOL, em Alagoas

13/05/2021 09h26

O ex-diretor-geral da PF (Polícia Federal) Rolando Alexandre de Souza ganhou um cargo como adido na embaixada do Brasil nos Estados Unidos um mês depois de deixar o comando da corporação em abril com a substituição do ministro da Justiça. Souza vai entrar no lugar de Eugênio Coutinho Ricas e ocupará o posto pelo prazo de três anos.

A decisão foi publicada no DOU (Diário Oficial da União) de hoje, e é assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e pelos ministros Anderson Torres e Carlos França, da Justiça e das Relações Exteriores, respectivamente.

Rolando na PF

Rolando Alexandre de Souza assumiu o comando da PF em maio do ano passado, após o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes barrar a indicação de Alexandre Ramagem, o preferido de Bolsonaro para ocupar o cargo.

Na ocasião, Bolsonaro queria na direção-geral da PF uma pessoa de confiança para substituir o então diretor Maurício Valeixo, indicado para o cargo pelo ex-ministro da Justiça Sergio Moro. Após a mudança, o ex-juiz federal se demitiu do cargo e acusou o presidente de interferir politicamente na Polícia Federal.

Rolando permaneceu no cargo por quase um ano, até ser substituído em abril por Paulo Maiurino, que se tornou o quarto diretor-geral da PF na gestão Bolsonaro.