Doria: 'Milícias bolsonaristas estão agindo com força redobrada para atos"
Ao comentar o afastamento do coronel da Polícia Militar Aleksander Lacerda, após fazer uma convocação para o ato bolsonarista do dia 7 de Setembro, o governador de São Paulo, João Doria Jr. (PSDB), disse hoje que "milícias bolsonaristas" estão agindo com "força redobrada" na organização das manifestações. A declaração ocorreu durante participação no programa "Roda Viva", da TV Cultura.
Já houve precedentes em outros estados de manifestações dentro das policiais militares. É preciso ter cuidado: as milícias bolsonaristas estão agindo com força redobrada com vistas a manifestações em 7 de setembro. Alertei os governadores. Temos a inteligência da polícia civil, que opera junto com a PM, que observou movimentos mais intensos dessa rede bolsonarista estimulando medidas mais duras, inclusive estimulando agressões no dia 7 de setembro, e manifestação daqueles que são pró-Bolsonaro. Fiz um alerta para que todos pudessem estar atentos a isso. É meu dever João Doria fala sobre articulação de bolsonaristas para atos do dia 7 de setembro
Durante o programa, Doria também atacou diretamente o presidente Bolsonaro, lhe chamando de "psicopata", "autoritário" e "homem doente".
"Bolsonaro não gosta de diálogo, não gosta de democracia, gosta do autoritarismo, é apaixonado pela ditadura, ele defende a ditadura, defende os servidores, torturadores, celebra 31 de março como data nacional de tremenda importância. Eu me entristeço a cada 31 de março, a data em que a ditadura militar foi implantada no Brasil, estou do outro lado. Ele celebra a ditadura, eu celebro a liberdade. Não haverá esse encontro", afirmou o tucano.
E ao meu ver, é um psicopata, é um homem doente, se for submeter Bolsonaro a uma análise psiquiátrica vão concluir claramente que ele é um doente.
Apesar de hoje estarem afastados e se atacarem constantemente, Doria e Bolsonaro já tiveram uma relação mais próxima. Na eleição de 2018, o tucano investiu na dobradinha BolsoDoria para poder se capitalizar politicamente na disputa pelo governo de São Paulo e se colocar como antipetista, já que Bolsonaro enfrentava Fernando Haddad (PT) no cenário nacional.
Após as eleições, Doria e Bolsonaro romperam os laços políticos e, ao longo de dois anos, têm trocado farpas publicamente.
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