Bolsonaro diz que 'será um prazer' debater com Lula em 2022
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse ontem que será "um prazer" debater com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) caso os dois sejam candidatos às eleições no ano que vem.
Em entrevista à Jovem Pan, o chefe do Executivo minimizou a força eleitoral do petista quando os jornalistas citaram pesquisas de intenção de voto que o colocam à frente na disputa pelo Palácio do Planalto no ano que vem.
"Lula tem voto. Não é quem não tem voto. Mas não é isso que estão botando aí. Ele não consegue tomar uma tubaína na esquina, em qualquer lugar, que vai ser escrachado. Ele não consegue andar por lugar nenhum do Brasil", disse o presidente sobre seu possível adversário.
Debate com ele: se, porventura, vier [a ser] candidato, pô, será um prazer debater com ele Jair Bolsonaro sobre Lula
Em 2018, Bolsonaro declinou o convite para participar da maioria dos debates (ele compareceu aos dois primeiros, da Band e da RedeTV!) e sofreu um atentado na reta final das eleições. Pela primeira vez desde a redemocratização, o segundo turno não teve nenhum debate.
Em várias oportunidades durante a entrevista, Bolsonaro colocou sua candidatura à reeleição na condicional, mas crê que se o segundo turno fosse hoje, ele e o petista seriam os candidatos. "Se eu vier a candidato, hoje em dia, seria eu e ele. Não sei amanhã."
Pesquisa Ipec divulgada na última quarta-feira (22) mostra Lula liderando o primeiro turno das eleições presidenciais de 2022 em dois cenários distintos, com mais de 20 pontos percentuais de vantagem para Bolsonaro.
O Ipec foi criado em fevereiro por ex-executivos do Ibope Inteligência, que encerrou suas atividades em janeiro deste ano em razão do término de um acordo de licenciamento com a Kantar Group.
No primeiro cenário, em que foram considerados apenas cinco candidatos, Lula aparece com 48% das intenções de voto, enquanto Bolsonaro tem 23%. Considerando a margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, o petista poderia chegar a 50%, no limite para ser eleito em primeiro turno. Já Bolsonaro ficaria com, no máximo, 25% pela margem de erro.
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