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Brasília: Lula inicia encontros com políticos e posa com governadores do PT

Lula em encontro com governadores do PT em Brasília - Ricardo Stuckert/Divulgação
Lula em encontro com governadores do PT em Brasília Imagem: Ricardo Stuckert/Divulgação

Do UOL, em São Paulo

04/10/2021 11h18Atualizada em 04/10/2021 13h49

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chegou a Brasília na noite de ontem para cumprir uma agenda de encontros com políticos durante esta semana. A visita à capital federal ocorre em meio a movimentações visando as eleições presidenciais de 2022.

Em seu Twitter, Lula divulgou um encontro com governadores do PT no Nordeste: Camilo Santana (Ceará), Fátima Bezerra (Rio Grande do Norte), Rui Costa (Bahia) e Wellington Dias (Piauí). Também estiveram na reunião a vice-governadora do Sergipe, Eliane Aquino, o senador Jaques Wagner (PT-BA) e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.

Antes, Lula também se encontrou com o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB). Uma possível aliança com o PSB no estado está sendo trabalhada desde uma viagem do ex-presidente pelo Nordeste, na qual também se reuniu com Câmara no Recife.

Na manhã de hoje, Lula teve um encontro com as bancadas do PT no Senado e na Câmara, mas ao longo da semana Lula deve se encontrar com políticos de diversos espectros. Apesar de ainda não confirmar oficialmente a candidatura para as eleições de 2022, o ex-presidente tem viajado pelo Brasil e se colocado como opção para a disputa.

A um ano das eleições, Lula tem aparecido na frente das pesquisas eleitorais, sendo que recentemente ironizou o que chamou de "procura" por uma terceira via para concorrer com ele e o atual presidente, Jair Bolsonaro, nas eleições de 2022.

O ex-presidente é um crítico do governo Bolsonaro, mas tem sido cobrado por outros setores da oposição em relação a uma campanha mais enfática pelo impeachment. Lula não participou dos atos do último fim de semana que ocorreram em diversas cidades do Brasil, embora representantes petistas como Fernando Haddad tenham aderido ao movimento.

A ausência de Lula no sábado, segundo pessoas da organização dos protestos, tem como justificativa não levar ares de "campanha política" aos atos que pedem o impeachment de Bolsonaro.