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#JustiçaparaMoïse: Políticos cobram justiça por assassinato de congolês

O jovem congolês Moïse Mugenyi Kabagambe foi assassinado no Rio - Reprodução/Facebook
O jovem congolês Moïse Mugenyi Kabagambe foi assassinado no Rio Imagem: Reprodução/Facebook

Do UOL, em São Paulo*

01/02/2022 17h29Atualizada em 01/02/2022 18h01

Diversos políticos foram às redes sociais para pedir justiça pelo assassinato do congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, 24, no Quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio.

O jovem foi espancado por um grupo de homens na praia da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, na última segunda-feira (24).

A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (Rede Sustentabilidade) exigiu que a morte do jovem tenha "uma resposta rápida da Justiça".

O ex-deputado federal Jean Wyllys compartilhou a mensagem da ex-candidata à vice-presidência Manuela D'Ávila (PCdoB) e pediu punição aos criminosos.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que os brasileiros desejam justiça pela morte de Moïse e o fim da violência.

Pré-candidato ao Palácio do Planalto pelo PDT, Ciro Gomes prestou solidariedade aos familiares e amigos da vítima.

Nesta manhã, o prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), classificou o assassinato como "inaceitável e revoltante" e disse acompanhar o caso. Na tarde de hoje, Paes afirmou que recebeu a mãe e os dois irmãos de Moïse em seu gabinete.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), disse hoje em suas redes sociais que o assassinato do congolês Moïse não ficará impune.

Espancado após cobrar de R$ 200, diz família

A família afirma que o que levou ao espancamento do congolês foi a cobrança pela vítima de R$ 200 em um quiosque de praia por duas diárias de trabalho. Segundo parentes, o quiosque devia essa quantia a Moïse, que trabalhou no local.

Eles relatam que Moïse foi espancado até a morte com pedaços de madeira, além de ter sido amarrado pelos agressores no quiosque Tropicália. A Polícia Civil não divulgou os nomes dos funcionários do quiosque envolvidos no crime.

Hoje, advogados do responsável pelo quiosque estiveram na Delegacia de Homicídios, que investiga o caso, mas não falaram à imprensa.

Em nota, a Polícia Civil informou que as câmeras do local foram analisadas. Um primo de Moïse afirma que assistiu às imagens e elas mostram o rapaz sendo espancado, inclusive com pedaços de madeira, e amarrado com cordas. A investigação está sob sigilo.

*Com reportagem de Lola Ferreira, do UOL, no Rio