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Após tiro de Ribeiro, Frota propõe sala para descarregar arma em aeroportos

4.jun.2019 - O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) discursa na Câmara dos Deputados - Luis Macedo/Câmara dos Deputados
4.jun.2019 - O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) discursa na Câmara dos Deputados Imagem: Luis Macedo/Câmara dos Deputados

Do UOL, em São Paulo*

01/06/2022 10h21Atualizada em 01/06/2022 21h20

O deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) propôs um projeto de lei que torna obrigatória a criação de uma sala reservada em aeroportos, portos, rodoviárias e estações ferroviárias para que passageiros possam descarregar armas de fogo.

A proposta surge após, em abril, o ex-ministro da Educação Milton Ribeiro disparar acidentalmente no Aeroporto de Brasília e ferir, sem gravidade, uma funcionária da companhia aérea Gol.

O texto também prevê que, na sala reservada, passageiros devem apresentar documentos de regularidade e de porte de arma. O local deve ser isolado e dispor de itens para garantir a segurança, como caixas de areia e apoios.

"O procedimento que deveria ser padrão é que o viajante portador de arma de fogo se dirigisse diretamente à dependência da Polícia Federal para apresentar a documentação e as autorizações necessárias. Porém, sabemos que não são todos os aeroportos, portos, rodoviárias e estações ferroviárias que têm uma sala da Polícia Federal", afirmou Frota.

Em maio, a Polícia Federal arquivou o caso de Milton Ribeiro após investigadores concluírem que não houve crime.

Milton Ribeiro descumpriu norma da PF e Anac

O ex-ministro, ao carregar sua arma em uma pasta de documentos, cometeu uma falha ao descumprir norma da Polícia Federal e Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) sobre o embarque em aviões carregando uma arma. Os equipamentos, seguindo as regras, devem ser levados ao aeroporto já descarregados e acondicionados em estojos ou envelopes plásticos.

Ao UOL, o advogado de Ribeiro, Luiz Carlos da Silva Neto, disse que, quando aconteceu o caso, o ex-ministro "nem conhecia a norma, mas, de qualquer forma, ele admitiu que foi uma falha".

*Com informações de Agência Câmara de Notícias