Caso MEC: Cármen Lúcia envia à PGR novo pedido de investigação de Bolsonaro
A ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), enviou hoje à PGR (Procuradoria-geral da República) mais um pedido de investigação contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por suspeitas de interferência nas apurações sobre corrupção no MEC (Ministério da Educação).
Ontem, a ministra já havia despachado à PGR um pedido de apuração contra Bolsonaro apresentado pelo deputado Reginaldo Lopes (PT). Hoje a magistrada fez o mesmo com outro pedido, protocolado pelo deputado Israel Batista (PSB-DF). "Considerando os termos do relato apresentado e a gravidade do quadro narrado, manifeste-se a Procuradoria-Geral da República", escreveu a ministra.
A notícia-crime contra Bolsonaro foi apresentada na última sexta-feira, após vir à tona uma conversa do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro, que chegou a ser preso na semana passada, com a filha dele. Na ligação, interceptada pela PF (Polícia Federal), Ribeiro diz à filha que Bolsonaro estaria com "um pressentimento" de que o ex-ministro seria alvo de uma operação.
Segundo o deputado Israel Batista, autor do pedido de investigação contra Bolsonaro, existem indícios de "interferência ilícita" do presidente nas investigações conduzidas pela PF, que apuram corrupção e tráfico de influência na liberação de verbas do FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação) às prefeituras.
A decisão de Carmen Lúcia de enviar os autos à PGR é a movimentação padrão para este tipo de situação, já que cabe ao órgão analisar o caso iniciar ou não apurações contra autoridades com foro privilegiado.
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