Datafolha: reprovação a Bolsonaro é maior do que a FHC, Lula e Dilma; veja
O governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) é reprovado por 45% dos brasileiros, segundo pesquisa Datafolha, contratada pelo jornal Folha de S.Paulo e divulgada hoje. É o pior desempenho para um postulante à reeleição desde 1997.
O índice de reprovação a Bolsonaro supera o registrado pelos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Dilma Rousseff (PT) a aproximadamente dois meses das eleições —os três venceram nas urnas para um segundo mandato.
Na pesquisa anterior, divulgada em 23 de junho, o presidente Bolsonaro tinha 47% de avaliação ruim ou péssima. Consideravam o governo ótimo ou bom 26% dos entrevistados —agora, esse percentual oscilou para 28%, dentro da margem de erro, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Outros 26% continuam achando a gestão de Jair Bolsonaro regular. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.
A pesquisa ouviu 2.556 pessoas entre os dias 27 e 28 de julho. As entrevistas foram feitas por abordagem pessoal. O índice de confiança é de 95% e a margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi registrado no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o protocolo BR-01192/2022 e teve custo de R$ 473.780,00.
Veja os números a seguir:
Governo Bolsonaro (julho de 2022)
- Aprovação: 28%
- Rejeição: 45%
Governo Dilma (julho de 2014)
- Aprovação: 32%
- Rejeição: 29%
Governo Lula (julho de 2006)
- Aprovação: 38%
- Rejeição: 21%
Governo FHC (julho de 1998)
- Aprovação: 38%
- Rejeição: 19%
A avaliação de governo é importante para medir as chances de vitória do presidente que busca a reeleição. No levantamento mais atual, Bolsonaro aparece em segundo lugar nas intenções de voto, com 29%, mas tem 53% de rejeição como candidato, o maior percentual entre os postulantes.
Já o ex-presidente Lula lidera a corrida eleitoral com 47% das intenções de voto. Segundo o Datafolha, 36% dizem não votar no petista de jeito nenhum.
Governo Temer foi rejeitado por 82%
O ex-presidente Michel Temer (MDB), que assumiu o cargo após o impeachment de Dilma Rousseff, registrou reprovação de 82% em junho de 2018, segundo o Datafolha. Ele não concorreu à reeleição naquele ano.
Foi um recorde de rejeição desde a redemocratização, apontou o instituto de pesquisa na época. Em agosto de 2018, o percentual recuou para 73%.
Naquele mês, os que avaliavam Temer como ótimo ou bom oscilou positivamente de 3% para 4%. Em junho, consideravam o governo regular 14% dos entrevistados. Em agosto, o índice subiu para 21%.
O Datafolha é um instituto de pesquisas ligado ao jornal Folha de S.Paulo. O instituto só realiza pesquisas eleitorais financiadas por grupos de comunicação. As pesquisas geralmente são feitas abordando entrevistados em pontos de grande fluxo de pessoas em áreas estabelecidas conforme distribuição do eleitorado brasileiro.
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