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PSDB oficializa candidatura de Rodrigo Garcia ao governo de SP

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Imagem: Divulgação

Do UOL, em São Paulo

30/07/2022 12h08Atualizada em 30/07/2022 14h24

Rodrigo Garcia foi oficializado como candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB para as eleições deste ano. A formalização do nome do tucano aconteceu na manhã de hoje em convenção do partido no Ginásio do Ibirapuera.

Garcia concorre à reeleição. Ele assumiu o governo em abril deste ano após renúncia de João Doria, que tinha planos de concorrer ao Palácio do Planalto.

Durante a campanha, Rodrigo Garcia tenta trilhar um caminho sem associações nacionais e fora das grandes rejeições —ao se manter distante da polarização petismo versus bolsonarismo e ao evitar João Doria (PSDB), que teve a candidatura presidencial frustrada.

Disputa por vice de Garcia ameaça acordo entre PSDB e MDB

A disputa pela vaga de vice na chapa à reeleição do governador Rodrigo Garcia (PSDB) coloca em xeque a aliança estratégica com o MDB em São Paulo. Os dois partidos, que estavam em campos opostos até 2018, se reaproximaram nas eleições municipais de 2020 e traçaram um projeto para 2024 e 2026.

Pela estratégia original elaborada por Garcia e pelo prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), no começo do ano, um "tucano raiz" migraria para o MDB e seria indicado candidato a vice do governador. O primeiro convidado foi o ex-senador e ex-vice-governador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), mas ele declinou. Nunes então indicou seu então secretário da Saúde, Edson Aparecido, ex-chefe da Casa Civil de Geraldo Alckmin.

Esse era o acerto em vigor até o União Brasil reivindicar a vaga e pesquisas qualitativas indicarem que seria melhor Garcia ter uma mulher como vice. O assunto foi tratado ontem em almoço na capital com Garcia, Nunes, o presidente nacional do MDB, Baleia Rossi, e o presidente da Câmara Municipal de São Paulo, vereador Milton Leite (União Brasil).

O encontro terminou sem definição, mas segundo o relato de aliados, o tucano está "desconfortável" com a pressão do União Brasil.

Caso Garcia seja reeleito, o seu vice tem grandes chances de assumir o governo por pelo menos oito meses em 2026, já que o tucano não pode concorrer novamente à reeleição, mas teria a opção do Legislativo.

*Com Estadão Conteúdo