Ministro da Justiça diz que determinou 'reforço' para normalizar rodovias
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, usou as redes sociais para dizer que monitora "minuto a minuto" as paralisações que fecham rodovias em atos golpistas desde a noite de domingo (30). Caminhoneiros bolsonaristas bloquearam trechos de rodovias em pelo menos 20 estados para contestar o resultado das eleições.
"Acabo de determinar um reforço de efetivo, e de meios de apoio, a todas as ações possíveis para normalização do fluxo nas rodovias, com a brevidade que a situação requer", anunciou pelo Twitter.
Na noite de hoje, decisões da Justiça Federal determinam a liberação de rodovias bloqueadas por caminhoneiros bolsonaristas em seis estados. As forças policiais deverão liberar as estradas federais no Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul, Goiás e Pará. Os pedidos foram feitos pela AGU (Advocacia Geral da República).
As manifestações começaram após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) nas urnas para Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em silêncio há mais de 24 horas, Bolsonaro ainda não reconheceu a vitória de seu adversário e o silêncio sobre as urnas joga incerteza sobre bloqueios em rodovias.
Sem uma liderança abertamente identificada, os manifestantes têm afirmado em vídeos que pretendem manter as estradas fechadas até que Bolsonaro se pronuncie. Diferentemente do que dizem os manifestantes, não há nenhum indício de fraude na eleição.
Conforme apurou o UOL Notícias, as paralisações estão sendo articuladas em pelo menos 29 grupos de Telegram, divididos por estado. Em geral, os grupos são criados por pessoas não identificadas e têm uma mensagem padronizada, orientando os caminhoneiros a paralisar rodovias e vias de acesso às cidades, com detalhamento de locais e horários.
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